CARTA AO COLABORADOR | AGIR E CONQUISTAR

Querido(a) Colaborador(a),

Dois anos de Pandemia trouxeram-nos a todos receio e instabilidade, mas é também verdade que nos deram uma certeza: são as Pessoas os pivots da resiliência e da mudança em busca da sobrevivência e do sucesso das organizações. Porquê? Porque cada um tem dentro de si o potencial para colocar em movimento as sinergias que nos orientam num caminho de busca por um futuro melhor.

Por este motivo, a palavra-chave para este ano de 2022 é AGIR. Agir para concretizares e conquistares, individualmente e em Equipa. Começa em ti a vontade de fazer mais e melhor, de agarrar os desafios e transformá-los numa aprendizagem que levarás contigo por muitos anos. E há dois pilares que sustentam esta ação: a autonomia e o autodesenvolvimento.

És parte de um organismo vivo (assim vemos as empresas) em que o teu know-how e características são essenciais para o seu bom funcionamento. Como tal, torna-se evidente a importância do teu contributo (leia-se, a tua ação) de forma não só construtiva, mas também autónoma.

Por sua vez, dois anos de Pandemia mostraram-te a velocidade com que o nosso contexto pode mudar e exigir que encontres novas formas de interagir. É, então, importante que procures atualizar-te e desenvolver-te (seja a nível de conhecimentos, competências, métodos de trabalho) para que sejas capaz e eficaz.

Na MY CHANGE, acreditamos no teu potencial, na tua vontade e na tua capacidade para AGIR. Não é fácil e os desafios são inúmeros, é verdade. Mas não é isso que torna as conquistas ainda mais memoráveis, verdadeiros marcos de orgulho e partilha? A MY CHANGE orgulha-se das Pessoas que toca todos os dias, crescendo e aprendendo, olhando para o futuro com uma visão positiva. Independentemente da geografia, faixa etária, nível hierárquico ou função, conta connosco para tornar inesquecível este novo ano e apoiar o teu dia-a-dia.

Seguimos juntos, neste 2022!

P’la Equipa da MY CHANGE,

CARTA AO RESPONSÁVEL DE IT | APROXIMAR E SINCRONIZAR

Caro(a) Responsável de IT,

Vivemos a Indústria 4.0. Entre nós? Ainda há alguma resistência à mudança digital. Especialistas afirmam que a pandemia permitiu a aceleração tecnológica e que em dois meses de pandemia houve um salto equivalente a dois anos. Em poucas semanas, deixámos de poder estar juntos, de tomar o café da manhã. Deixámos de, fisicamente, estar próximos para estarmos distantes. Em poucas semanas, houve a necessidade de fazer uma súbita adaptação aos serviços e produtos, houve a necessidade de encontrar meios e soluções, houve a necessidade de refletir sobre os meios de comunicação e a gestão das equipas. Esta necessidade teve inevitavelmente impacto na organização e métodos do trabalho, na rotina e nas pessoas. Foi essencial dotar as Pessoas com as ferramentas e meios apropriados para desenvolverem as suas funções e atingirem os seus objetivos. Foi essencial aproximar quem estava longe e unir forças em tempos difíceis e instáveis. Tudo isto só foi possível graças a ti!

A ti que estiveste a fio, horas, dias, semanas, a encontrar soluções.

A ti que capacitaste os colegas para esta mudança abrupta.

A ti que tiveste a paciência de esclarecer todas as dúvidas, quando também estavas carregado delas.

A ti que conseguiste aproximar quem se sentia distante e só.

Agora mais do que nunca é importante estarmos próximos, estarmos juntos para enfrentar os desafios a que somos propostos. A MY CHANGE acredita que a diferença é feita pelas Pessoas e de Pessoas para Pessoas. Tem confiança e ambição no poder de aproximar, reinventar e introduzir a mudança na Organização, nas Equipas e nas Pessoas. Mudar é crescer, é trabalhar para alcançar algo ainda melhor.

Seguimos juntos, neste 2022!

P’la Equipa da MY CHANGE

CARTA AO RESPONSÁVEL DE COMUNICAÇÃO INTERNA | ESCUTAR E PARTILHAR

Caro(a) Responsável de Comunicação Interna,

Bom Ano!

A MY CHANGE gostaria de te felicitar pelo que contribuíste para a COMUNICAÇÃO da tua Organização em todas as suas dimensões, neste novo contexto em mutação exponencial. Uma mudança que não estava anunciada e à qual te tiveste de adaptar, com maior ou menor esforço. Conseguiste! Estás de parabéns!

Felicitamos-te porque sentiste a necessidade de promover a partilha entre todos neste contexto que nos quis afastar uns dos outros. Aproximaste a Gestão de Topo às pessoas, passando mensagens estratégicas, de confiança – “juntos vamos superar” – e, igualmente, escutaste as preocupações e anseios das pessoas. Tiveste também que promover a adaptação a novas ferramentas de comunicação (somos todos pros do TEAMS, quem diria), o que também fez cair alguns dogmas sobre o virtual. Aproveitemos agora o melhor de cada Mundo!

Parabéns também por teres conseguido incrementar a veiculação de mensagens institucionais top-down e das novas regras de relacionamento e de trabalho, pela tua influência na criação de novos momentos entre líderes e equipas, pelo teu apoio à criação de processos de partilha de conhecimento, reforçando a consciencialização de que a Comunicação é um assunto de todos na Organização.

O Mundo mudou, sem nos pedir licença. Mas não estás só. A MY CHANGE terá o maior gosto em apoiar os teus esforços de mudança: na dimensão Organização, com metodologias de envolvimento que apelam à discussão e co-construção, na dimensão Equipas, com a facilitação de eventos para se chegar a entregáveis e, na dimensão Pessoas, no reforço ao autoconhecimento de cada um e na capacitação de todos, de forma a que possamos partilhar tudo o que sentimos e queremos, e estar disponíveis para escutar genuinamente os outros.

Seguimos juntos, neste 2022!

P’la Equipa da MY CHANGE

CARTA AO CEO | VISIONAR E TRANSFORMAR

Querido(a) CEO,

Aqui estamos em 2022!

Sabemos que és visionário, que vês para além de tudo e de todos, apesar de estar mais difícil prever cenários no meio desta desafiante pandemia.

Sabemos que quando é o rasto do teu passado que desenha as tuas conquistas futuras, consolidado nos desafios por que já lutaste, nos obstáculos que já ultrapassaste e nas conquistas que já alcançaste, a tarefa fica bem mais facilitada.

Sabemos que vais continuar a reinventar, a cativar, a alinhar a tua equipa para a realidade que queres construir no futuro, mais pelo teu sonho do que pela realidade presente, porque é no primeiro que te alimentas e te energizas como líder transformador.

Sabemos que é a ti que cabem as decisões mais difíceis, que chegam as perguntas mais poderosas, incluindo aquelas que aparentemente parecem sem resposta.

Sabemos que te pedem lucidez, que sejas desenhador das novas viagens por desbravar, e que sejas corajoso para te meteres ao caminho, com a tua gente, em terrenos novos que te obrigam a inovar e reposicionar e, se necessário, mudar.

Sabemos que és motivado e responsável por determinar o rumo estratégico da tua empresa e garantir que os objetivos são implementados pelas tuas equipas que queres galvanizadas, numa cultura organizacional que também estás empenhado em construir, todos os dias, nas pequenas e nas grandes ações.

Sabemos que em 2022, num contexto ainda adverso, mas pleno de oportunidades no horizonte, vais continuar a tomar decisões decisivas, a gerir e otimizar os recursos, as operações e as pessoas criticas para o sucesso da tua Organização. Por vezes vais sentir, nos riscos do contexto, alguma adrenalina positiva – um misto de atração e hostilidade catalizadoras. Correr riscos nem sempre é fácil, mas se bem geridos e partilhados com a equipa, são a ponte para o outro lado.

Porque sabemos tudo isto sobre ti, também queremos que saibas sobre nós. Que estamos por perto e sempre contigo. E ainda mais nesta fase, em que te pedem soluções a uma velocidade incrível e com um alcance que por vezes crês não conseguir avistar.

Estamos do teu lado, para te apoiar a traçar e comunicar a tua Visão e a tua proposta de transformação. Para continuares a ser o Farol em que todos confiam.

E se em algum momento sentires que há desafios que precisam de parceria, acredita que a MY CHANGE estará sempre inspirada e competente, para aquelas conversas que trazem de volta, a luz e a energia e mais tudo o que precisas para acreditar, mudar, alinhar e impulsionar!

Seguimos juntos, neste 2022!

P’la Equipa da MY CHANGE

MY CHANGE nomeada nos Prémios Human Resources 2021

Caros Amigos, Clientes e Parceiros,

É com muito orgulho que vos informamos que a MY CHANGE foi novamente nomeada para os Prémios Human Resources.

Este ano a MY CHANGE concorre em duas categorias: Prestação de Serviços – Formação e Prestação de Serviços – Portuguesa.

As votações para os Prémios Human Resources 2021 já se encontram abertas.
São apenas 5 minutos do seu tempo!

Vote aqui!

VISÃO: Isabel Barata – Diretora Academia EDA

Pode fazer uma breve apresentação do seu percurso profissional?
 

Comecei o meu percurso em Recursos Humanos, depois enveredei alguns anos pela Comunicação, e nos últimos anos tinha essencialmente desenvolvido funções de gestão. Para além da EDA, passei pela administração pública e pela SATA (companhia de aviação). O ano passado foi-me lançado o desafio de voltar à área de desenvolvimento de pessoas, que aceitei com agrado.

 
Na sua atual posição, como Diretora da Academia EDA, quais as tendências de formação que prevê para 2021/2022?
 

A formação profissional teve forçosamente de se adaptar às novas condicionantes, passando assim de presencial a digital. Tem sido muito referido nestes tempos que as crises podem constituir oportunidades. Acho que foi isso que aconteceu com a formação e com o trabalho. Fomos todos confrontados com a necessidade de mudar, passando a recorrer aos meios digitais para assegurarmos as nossas funções profissionais, aprendizagens e convívio. Se tal implicou em alguns um certo desconforto com a ausência da proximidade física, descobrimos, por outro lado, que não precisamos de investir tantos recursos materiais e de tempo para cumprirmos todas estas funções. Além disso estamos a poupar o planeta. Quem era mais resistente à transição digital, teve de deixar de o ser. Penso que a formação em formato digital, mesmo quando o mundo voltar a ser “normal”, vai passar a ser um recurso com uma importância diferente do que acontecia antes de tudo isto ter acontecido…

 
Em que medida as novas tecnologias – o virtual, o e-learning,… – estão presentes na atividade formativa da EDA? 
 

No passado mais recente, desde praticamente o início da pandemia, a formação passou a ser integralmente digital. Apesar da aprendizagem “online” já ser uma aposta da Academia EDA devido à nossa descontinuidade geográfica (exercemos as nossas atividades num arquipélago constituído por 9 ilhas onde as deslocações se fazem por via aérea) e ao tipo de horários de trabalho (muitos dos nossos colaboradores das áreas operacionais exercem as suas atividades em regime de turnos rotativos), a necessidade quer de manter as pessoas seguras, quer de continuar a assegurar formação às mesmas, ditou que nestes tempos a formação seja exclusivamente digital.

 
A EDA nunca parou durante a pandemia, antes pelo contrário, manteve as suas atividades mesmo com muitos colaboradores em teletrabalho. O facto de estarem localizados nos Açores – e, por consequência, já terem um maior desafio na comunicação entre ilhas e com o continente – facilitou a adaptação a este “novo normal”? 
 

A tecnologia é um recurso fundamental para uma empresa do nosso ramo de atividade, ainda mais se atendermos à nossa condição arquipelágica. Diria que tem sido um processo bem-sucedido. Já há alguns anos que tínhamos desmaterializado muitos processos, sendo que nesta fase colmatámos algumas necessidades que emergiram como o tipo de equipamentos de ligação digital facilitados a todos os colaboradores.

 
Na sua opinião, o que distingue uma Academia de um departamento de formação?
 

A estratégia. O que é habitual nos departamentos ou outros órgãos de formação é procurarem responder às necessidades de formação dos seus colaboradores. Uma Academia deve refletir a visão estratégica da gestão para o negócio e em relação à forma como se quer posicionar em relação ao seu contexto.

 
Por fim, uma mensagem, com os olhos no futuro, a todos os que acompanham as nossas newsletters…
 

Como já referi, as crises geram oportunidades; os desafios criados pela situação atual poderão ser aproveitados para acelerarmos a transição digital e transformar as organizações e o seu capital humano num todo mais robusto e resiliente.
 

CAPACITAR: O CAMINHO PARA DESENVOLVER AS NOSSAS PESSOAS!

VISÃO: João Matoso Henriques – Managing Diretor SDG

“Aquilo que aprendemos não será esquecido assim que a tormenta passar.”

A SDG é uma das Organizações portuguesas que mais cedo apostou no digital, dinamizando a aprendizagem e o networking através de Jogos de Gestão no meio empresarial e Universitário, mas também em ambiente escolar. Como sentes que a vossa valiosa experiência é uma vantagem nos tempos que vivemos?
É verdade. Há mais de 20 anos que as nossas competições, seja o Global Management Challenge ou os programas de formação empresariais privados baseados nos nossos simuladores, são totalmente online. Mesmo que sejam programas presenciais, em sala, os participantes estão a utilizar o simulador via browser num computador. Ora, nesta fase terrível pela qual todos estamos a passar devido à pandemia do coronavírus, foi uma vantagem, pois enquanto outras empresas foram forçadas a acelerar o seu processo de digitalização, na nossa operação nada mudou. A nossa equipa e os nossos processos operacionais em nada mudaram, o que facilitou a adaptação ao teletrabalho e permitiu-nos ser uma solução para as empresas que quiseram apostar no desenvolvimento de competências dos colaboradores que se encontravam em teletrabalho.

A SDG que lideras fez este ano o seu 40º aniversário e dinamiza a Global Management Challenge em mais de 30 Países, que motivos de orgulho registas?

Felizmente os motivos de orgulho são muitos. Em primeiro lugar a própria longevidade do Global Management Challenge já é, por si só, algo que muito nos orgulha. 4 décadas de GMC é uma eternidade … A dispersão geográfica é também algo de grande relevância e que demonstra na prática a presença que o GMC tem no mundo. Neste momento, estamos presentes em 36 países, representando todos os continentes. No entanto, o maior motivo de orgulho é, sem qualquer dúvida, perceber ano após ano o impacto que o GMC tem nos participantes, quer nos estudantes universitários quer nos colaboradores de empresas. O contínuo feedback superpositivo que recebemos e as histórias que nos chegam em que a participação no GMC impacta na vida real de alguns dos participantes é aquilo que mais nos orgulha e motiva para continuar a desenvolver este projeto.

Qual a tua Visão sobre como podemos aproveitar aprendizagens da fase pela qual estamos a passar?

Podemos … aliás, temos forçosamente de aproveitar, garantindo que aquilo que aprendemos não será esquecido assim que a tormenta passar. Garantindo que frases que já todos conhecemos que dizem que: a mudança é uma constante, que quem faz as organizações são as pessoas, que o desenvolvimento do talento é imprescindível para garantir o futuro das organizações, não são encaradas como apenas chavões …
A mudança, para além de não ser só uma constante, é acelerada pelo crescimento exponencial da tecnologia. Apenas o conhecimento e a experiencia das pessoas lhes permite a flexibilidade necessária para se irem se adaptando e superando os seus desafios profissionais e é com base nesta realidade que as organizações poderão elas próprias se adaptar e evoluir para garantir o seu sucesso.

Porque é que participar no Global Management Challenge é uma oportunidade fantástica para colaboradores e estudantes?

Participar no GMC é utilizar uma plataforma que permite o desenvolvimento de competências, o desenvolvimento de networking profissional/pessoal e simultaneamente promover a aproximação do mundo académico e corporativo.

A missão do GMC é contribuir para o desenvolvimento de competências e disseminação da literacia da estratégia e gestão. A ideia é que independentemente do background académico ou profissional de cada um, há um mínimo de conceitos e práticas de gestão empresarial que todas as pessoas deveriam dominar. Um advogado poderá um dia ter de gerir um escritório de advocacia, um médico uma clínica, etc…

Em termos gerais, participar no GMC é uma oportunidade fantástica, porque garante a quem quer seja que participa que no mínimo, no final fique com alguns conhecimentos que lhe permitirão ter uma noção do que é gerir uma empresa, do que é uma taxa de juro, que o marketing não é só publicidade, etc, etc…
Obviamente que quem tem experiência e competências na área da gestão, em princípio terá melhor performance na competição, mas os verdadeiros vencedores são aqueles que aprendem mais com a experiência.

Em termos mais específicos, para participar no Global Management Challenge é preciso fazer parte de uma equipa. Logo à partida é fácil perceber que toda a componente de competências relacionada com o trabalho em equipa vai ser a base de todo o processo. Tudo o que esteja relacionado com trabalhar em equipa, gerir pessoas e conflitos vai ser muito trabalhado. Por outro lado, estamos a falar de tomar decisões difíceis e complexas num determinado período de tempo, logo, todo o processo de tomada de decisão sob pressão vai ser a chave do sucesso. Depois há toda a parte da preparação e análise para dar suporte à tomada de decisão. Aqui vão ser muito trabalhadas as aptidões analíticas e os conhecimentos de estratégia, gestão e compreensão das demonstrações financeiras e dos KPIs mais típicos da gestão empresarial.
Em género de conclusão, eu diria que há uma componente forte de desenvolvimento de hard skills, mas são as soft skills que na minha opinião acabam por ser mais trabalhadas.

A MyChange apoia a Gestão da Mudança nas práticas da Liderança e da dinâmica das equipas e é um parceiro da SDG. Porque é que as nossas sinergias se complementam tão bem? O que ganham as Organizações nossas clientes por viverem uma experiência tão completa?

A nossa complementaridade é fácil de explicar, tendo em conta o âmbito da nossa atuação nas organizações. Ambos nos propomos a ajudar a preparar os colaboradores das empresas para melhor corresponderem aos seus desafios profissionais na área da gestão empresarial. A MyChange, certificada em Change Management, dedica-se mais à área que lida com as mudanças comportamentais e desenvolvimento de competências de Líderes e equipas e ao seu impacto nas organizações, enquanto a SDG se foca a um nível mais prático da gestão empresarial, baseada na definição e implementação de estratégias e no treino de tomada de decisão, sempre se baseando numa dinâmica de trabalho em equipa. Em conjunto, amplificamos o impacto da mudança positiva daqueles que vivem um experiência de desenvolvimento connosco.

Deixa aqui um lema teu para estes tempos que vivemos.  E obrigada pela Inspiração!

Sou da opinião que, para ultrapassarmos os desafios atuais (e outras surpresas que certamente virão no futuro), não basta buscar soluções empresariais ou economicistas, temos também de evoluir em termos sociais e de consciencia coletiva. Cada vez mais os desafios que iremos enfrentar só terão solução se deixarmos de pensar individualmente, e conseguirmos dar um salto e buscar sempre soluções com objetivos focados no coletivo e com vista a reultados duradouros.

Enquanto cada um, cada organização, pensar apenas na sua realidade e buscar soluções que lhe resolvam o curto prazo, não vai resultar.

Formação virtual: Vantagens e Boas Práticas a adotar

O mundo não parou! A palavra que define o momento que se vive desde há alguns meses é adaptação. As organizações foram desafiadas a reorganizar-se para seguir em frente, e, para que tal aconteça comprovou-se, mais uma vez, que a formação é uma das, se não a, grande alavanca para o desenvolvimento, especialmente em tempos de obrigatória flexibilidade e mudança.

A formação à distância já existe há vários anos, e embora fosse um modelo adotado por várias organizações para a valorização dos seus colaboradores já antes da atual pandemia de COVID-19, a verdade é que a aposta neste formato tem crescido exponencialmente, como é exemplo a plataforma Zoom, cujas ações valorizaram muito nos últimos meses. Nesta altura, já não é estranho para a maior parte dos profissionais participar numa reunião ou mesmo numa formação virtual, mas ainda nos estamos a habituar a esta nova forma de trabalho e é, por isso, importante termos em conta alguns hábitos a adotar.

Para ajudar neste momento de adaptação – fácil para alguns, difícil para outros – apresenta-se algumas vantagens que ajudarão a refletir sobre a adesão a uma formação virtual, assim como boas práticas a adotar na mesma.

5 VANTAGENS DA FORMAÇÃO VIRTUAL
  1. Oportunidade e Flexibilidade

Por vezes as organizações, ou os colaboradores autonomamente, ambicionam apostar em formação numa determinada área, não sendo tal, no entanto, possível dada a dificuldade em conciliar o trabalho com a deslocação a um local concreto para esse efeito. A formação virtual permite ultrapassar essa barreira, dado que possibilita ao formando participar na mesma em qualquer local onde se encontre.

2. Redução de custos e de tempo

No seguimento do ponto anterior, uma das grandes vantagens da aposta na formação virtual é a oportunidade, às organizações ou colaboradores, de reduzir quer nos custos, quer no tempo das deslocações.

3. Apostar na formação contínua

Sendo a formação virtual um modelo que permite flexibilizar o local de aprendizagem, reduzindo assim nos gastos financeiros e no tempo, torna possível a aposta na formação contínua por parte de uma empresa ou dos seus funcionários.

4. Acompanhar as oportunidades da era digital

Numa altura em que o mundo empresarial aposta nos recursos tecnológicos e multimédia para o seu constante desenvolvimento e crescimento, as formações virtuais são também um bom instrumento a aplicar nesse caminho.

5. Qualidade no ensino/aprendizagem

A formação virtual, quando é bem desenhada e implementada,  garante a mesma qualidade no processo ensino/aprendizagem que a formação presencial. As plataformas virtuais permitem manter a comunicação bidirecional através do diálogo e interações criativas, críticas e participativas.

6 BOAS PRÁTICAS A ADOTAR POR FORMANDOS
  1. Manter a câmara ativa

A câmara deve estar ligada, sempre que possível, não só porque é uma forma mais ativa de estar “presente”, como por facilitar a interação e a concentração, quer do formando, quer do formador.
2. Ativar o microfone apenas quando necessário

Para que a comunicação seja clara, é fundamental evitar-se o ruído. Mesmo que estejamos num espaço sem qualquer som perturbador, por vezes o ligeiro movimento do microfone é uma causa de ruído, por isso deve ser ativado apenas quando há efetivamente algo a dizer.
3. Explorar a plataforma a utilizar

É importante dar-se sempre uma vista de olhos na plataforma a utilizar nas sessões de formação e até testá-la no caso de não se conhecer a mesma. Certificar se é necessário ou não criar uma conta para aceder à plataforma, como ingressar na sessão, como ativar e desativar a câmara e o microfone e como efetuar a partilha de ecrã, caso venha a ser necessário, são passos a efetuar que podem parecer simples, mas o facto de por vezes não serem do conhecimento de todos, acabam por criar constrangimentos e atrasos desnecessários na sessão.
4. Utilizar o chat privado com moderação

Quase todas as plataformas de videoconferência possuem um chat que permite enviar mensagens em modo público ou em privado, apenas para um colega. A utilização do chat em privado deve ser efetuada com moderação, não tornando o mesmo um motivo de distração.
5. Ter atenção à escrita no chat público

Mesmo que o formador siga um estilo informal, é importante o formando ter sempre presente que representa uma organização, mesmo que própria, e que o comportamento que se tem é a imagem que se passa da mesma. Assim, a ter de se utilizar o chat público, importa escrever corretamente do ponto de vista gramatical e com brio profissional.
6. Manter a postura

Sendo esta prática das formações virtuais uma nova realidade para muitos, há alguma tendência para a desconcentração. Uma formação em modo virtual tem o mesmo valor que presencial e embora seja através de uma câmara o comportamento deve ser mesmo, por isso é importante e evitar, por exemplo, ter conversas paralelas ou recorrer constantemente ao telefone, a menos que para esclarecer alguma dúvida sobre o tema em questão ou quando devidamente solicitado pelo formador.

Num momento em que a adaptação é uma necessidade, sendo fundamental apostar continuamente na valorização pessoal e profissional de colaboradores e organizações, importa olhar para o digital como um caminho a seguir, também ao nível da formação.

Nesse sentido, convém anotar algumas destas boas práticas, pois caso não estejam já a ser, serão certamente necessárias daqui em diante.

Na MY CHANGE procurámos rapidamente usar este novo modelo, apostando, como sempre, no trabalho em equipa e na resiliência para seguir em frente capacitando e apoiando os clientes. O caminho pode não ser o mais fácil, mas a mudança é o ingrediente que todos temos em mãos e que, em momento como este, só precisamos incorporar.

Parar não é o caminho, mas sim adaptar-se e aprender cada vez mais e melhor!

A Transformação Que Todos Vivemos (Quer Queiramos Quer Não)

Uns acreditam que já aconteceu. Outros afirmam que é uma moda.

A verdade é que a revolução tecnológica/transformação digital já se dá desde os anos 90, e desde aí ainda não parou! É algo que irá acompanhar sempre as nossas vidas, com tendência a crescer exponencialmente. A cada década que passa, demoramos menos a chegar à próxima invenção, pelo que devemos habituarmo-nos a atualizar-nos para o resto das nossas vidas, caso não queiramos ficar para trás.

Mas afinal, o que é a transformação digital? Que impacto tem, de facto, nas nossas vidas?

Esta transformação é, em parte, uma integração constante da tecnologia que ao desafiar a capacidade de adaptação permite o crescimento e a oportunidade de fortalecer estratégias, de inovar e dinamizar.

A digitalização do mundo trouxe duas grandes vantagens:

A primeira foi a aproximação entre as pessoas que estão longe fisicamente; a segunda, muito importante para o mundo empresarial, a facilitação de processos através dos novos softwares. Quanto à primeira vantagem, um simples Facebook ou Twitter são bons exemplos, e hoje em dia há notícias que chegam primeiro por estas redes do que pelos Media. A velocidade da informação acelerou freneticamente, há distância de um clique podemos saber ou mesmo ver, o que se passa no outro lado do mundo.

Já quando falamos da segunda vantagem, há cada vez mais empresas que estão presentes nas redes sociais e têm site próprio. As que ainda não aderiram a esta forma de comunicar os seus produtos tendem a desaparecer, “vítimas” da transformação digital.

Estas simples adaptações que já damos como certas fazem uma diferença enorme na comunicação entre cada empresa, com os seus clientes, colaboradores, fornecedores, etc. Os constantes avanços tecnológicos que facilitam a comunicação, apelam a que as empresas reinventem  e fortaleçam a sua comunicação, seja externa ou interna.

Embora estivesse já a acontecer este investimento na digitalização, a pandemia veio aumentar a adesão às novas tecnologias. O teletrabalho passou a ser uma realidade comum. E, em Portugal, esta adaptação em que empresas e pessoas mudaram o seu local de trabalho para as suas casas, deu-se de forma relativamente pacífica. As empresas com maior ou menor dificuldade adaptaram-se à nova fase.

No entanto, as realidades diferem de caso para caso, e não falando apenas das condições tecnológicas, têm surgido várias questões tais como: Embora haja muitos trabalhos que podem ser feitos a partir de casa, será que todos os trabalhadores querem abdicar do escritório? Qual o equilíbrio certo entre o teletrabalho e o trabalho presencial? Depende da função, da pessoa ou da empresa? Como manter ou melhorar a produtividade nesta nova forma de trabalhar?

Embora atualmente esta digitalização esteja a ser utilizada para a proteção individual de cada um, no futuro pode ser vista no tal equilíbrio entre o teletrabalho e o trabalho presencial, de maneira a promover o comprometimento, a ligação emocional com a empresa, uma relação saudável entre colaboradores e uma melhor qualidade de vida para todos.

Em suma, não há uma resposta certa à pergunta, mas todos sabemos que a tecnologia é uma arma poderosa. E sendo algo com poder, pode ter um impacto tanto positivo, como negativo. Tudo depende da sua gestão.

Todos temos formas diferentes de adaptação: uns afirmam que ganharam mais tempo livre, demasiado por vezes; outros, reclamam que o momento em que se “desligam” do trabalho já não existe. É uma transformação que traz facilidades, e por acréscimo, um grande sentido de responsabilidade e equilíbrio.

Concluindo, devemos refletir sobre a comodidade que hoje nos é oferecida, sem que nos tornemos reféns dela. Não podemos deixar que as nossas relações se tornem tele-relações.

Temos uma boca, e dois ouvidos…mas será que escutamos bem?

Muitas vezes nos referimos à importância da escuta no processo de comunicação. Muitos de nós tem uma perceção sobre se temos ou não uma boa escuta. “Temos uma boca e dois ouvidos”, “Estou-te a ouvir, continua a falar” diz o João continuando a olhar para o seu PC podem ser dois exemplos que nos deparamos no dia-a-dia. Se lhe perguntar, desde já, como está a sua escuta ativa na escala de 1 a 10 (em que 1 significa “deficiente” e 10 traduz uma “excelente escuta”) o que diria?

Se pensarmos um pouco, o processo de comunicação tem muitos variáveis. Assim, temos um emissor que pretende transmitir algo, que depois codifica em palavras, que escolhe um meio para que o recetor receba a mensagem e este a descodifique para finalmente compreender o que o emissor lhe quera transmitir. É um processo complexo.

E então como podemos definir escuta ativa? A escuta ativa é capacidade para nos focarmos completamente no que o outro diz e não diz, para entender o significado do que é dito no contexto dos desejos do outro, e de favorecer a expressão pessoal do outro.

Para entendermos melhor o que é a escuta ativa vamos socorrer-nos de algumas reflexões de quem desenvolveu este conceito, o psicólogo Carl Rogers (e de alguns comentários do consultor que vos escreve).

Carl Rogers transporta este conceito para o papel do “supervisor” ou “executivo” (diria para o líder, nos tempos mais modernos) que estará preocupado em desenvolver competências de escuta que irão ajudar os seus colaboradores a ganhar uma compreensão mais clara das suas situações (diria desafios, na linguagem mais atual), a tomar responsabilidade e a cooperarem entre si. Na designação “escuta ativa” a palavra “ativa” refere-se ao facto de quem escuta ter uma responsabilidade decisiva e tenta ativamente compreender os factos e os sentimentos daquilo que está a ouvir e, através da sua escuta, tenta ajudar o outro a expressar e a resolver por si os seus problemas (diria apelando ao pragmatismo anglo-saxónico). Escuta ativa torna claro ao “emissor” que quem o escuta valoriza tanto o significado como o sentimento por trás do que é dito (diria coerente com o facto de termos um lado mais racional e outro mais emocional). Só conseguiremos ter boa escuta se acreditarmos profundamente nos seus pressupostos, senão o “emissor” vai identificar rapidamente que o nosso comportamento será “vazio” e estéril” (diria que vai soar a “falso” e será ineficaz). Assim, escutar ativamente implica percecionarmos com profundidade os sentimentos da outra pessoa, percebermos o significado das experiências para o outro, e tentamos ver o mundo da forma que o outro vê, de forma a que a ajudarmos o outro a expressar-se plena e livremente.

Carl Rogers também refere que a escuta ativa é uma importante maneira de provocar mudanças nas pessoas e nas equipas. Quando as pessoas são alvos de uma escuta com sensibilidade, elas próprias tendem a ouvir-se a si mesmas com mais atenção o que as ajuda a tornar mais claro aquilo que estão a pensar e a sentir e, desta forma, tornam-se menos defensivas, mais abertas a incorporar outros pontos de vista e menos autoritárias. A escuta ativa reduz a ameaça de se ter as suas ideias criticadas, pelo que a própria pessoa fica mais apta a analisá-las por aquilo que elas efetivamente valem e a aprofundar a sua própria reflexão. Os membros das equipas tendem a ouvir-se mais uns aos outros, a tornarem-se menos argumentativos, e mais recetivos a novos pontos de vista.

E existem alguns benefícios para quem escuta ativamente? Sim, a escuta permite a aquisição de informação, constrói relacionamentos profundos e positivos e tende a alterar construtivamente as atitudes, representando uma experiência de crescimento.

 

Sendo a escuta ativa tão importante, como podemos desenvolver uma boa escuta ativa? Haverá coisas a fazer e coisas a evitar. Carl Rogers refere que, primeiro interessa entender como a personalidade humana se desenvolve. Todos nós temos aprendido, ao longo da nossa vida, a ver-nos de certa forma, desenvolvemos fotografias de nós próprios, algumas mais realistas e outras nem por isso. Dessa forma, existem experiências que consideramos aceitáveis e outras que não, por serem desajustadas da “nossa” fotografia, pelo que consideramos ameaçadoras.

Carls Rogers continua referindo que a escuta ativa não corresponde a uma ameaça para nós (não precisamos de nos defender), dá antes a possibilidade de explorarmos outros cenários e de concluirmos por nós próprios da sua validade e, dessa forma, estaremos em melhor posição para decidir mudar. Isto porque a escuta ativa propicia a construção de um clima que não é de crítica, nem avaliativo, nem moralizador. Ao invés, a escuta ativa cria um ambiente de igualdade, de liberdade, de permissão e de compreensão, de aceitação e caloroso. É neste contexto que a pessoa se sentirá segura para incorporar novas experiências e novos valores no seu conceito de si mesmo.

O que devemos fazer de forma a ganharmos a confiança do “emissor” no  processo de escuta. Aqui vamos socorrer-nos de um estudo realizado por Jack Zenger e Joseph Folkman para a revista HBR em 14 de julho de 2016 para 3.492 participantes num programa de desenvolvimento de executivos para se tornarem melhores coaches, denominado “O que os grandes “ouvintes” realmente fazem” (no original “What Great Listeners Actually Do”):

  1. A boa escuta (escuta ativa) é muito mais do quer ficar em silêncio enquanto os outros falam:
    1. É um diálogo de duas vias
    2. São feitas perguntas periodicamente que promovem descoberta; estas perguntas desafiam crenças de uma forma cuidadosa e construtiva; escutar em silêncio e acenar com a cabeça não dá garantias certas ao outro que a pessoa está a escutar; fazer boas perguntas dão a entender ao “emissor” que o “recetor” não só o ouviu, mas que o compreendeu bem a ponto de querer informação adicional;
  2. A boa escuta inclui interações que constroem a auto-estima da pessoa (do “emissor”):
    1. Os melhores ouvintes tornam a conversa numa experiência positiva para a outra parte, fazem a outra pessoa sentir-se apoiada e é-lhes transmitida confiança;
    2. É criado um ambiente seguro em que os assuntos e as diferenças são discutidas abertamente
  3. A boa escuta é vista como uma conversa colaborativa:
    1. Os feedbacks fluem de forma agradável, sem que alguém se torne defensivo a partir de comentários feitos; os piores ouvintes foram vistos como sendo competitivos -como que ouvindo apenas para identificar erros no racional, utilizando o silêncio para preparar a sua próxima resposta-;
    2. Os bons ouvintes podem desafiar pressupostos e estar em desacordo, mas o “emissor” sente que o “recetor” tenta ajudar, em vez de querer ganhar uma discussão.
  4. Os bons ouvintes tendencialmente dão sugestões:
    1. A boa escuta invariavelmente incluiu algum feedback fornecido de uma forma que os outros aceitem e que abriu novas possibilidades para avançar; tem a ver com a maneira como damos esse feedback ou porque aceitamos melhor sugestões que demonstraram uma boa escuta

Para entender melhor um comportamento também nos ajuda a ver o outro lado da medalha – o que não devemos fazer:

  • Interromper o outro, porque achamos que já sabemos o que outro vai dizer, pode resultar em perda da fluidez da interação e de informação valiosa
  • Fazer reformulações muito longas porque desfoca do essencial da comunicação
  • Fazer juízos de valor, críticos ou favoráveis, porque dificulta a expressão por parte do emissor
  • Atribuir uma carga emocional à mensagem porque cria barreiras ao relacionamento
  • Tentar influenciar o emissor a mudar a sua forma de ver as coisas, da maneira que o recetor a vê

Muitas vezes o “recetor” está a responder às suas próprias necessidades de fazer ver ao “emissor” o mundo da maneira que ele vê. É sempre difícil para nós tolerar e perceber ações que que são diferentes das maneiras que nós acreditamos que são as mais corretas. Se, por outro lado, nos libertarmos da necessidade de influenciar e dirigir os outros iremos permitir que escutemos para compreender, e dessa forma permitimos que o outro aprofunde as suas reflexões, ganhe consciência, decida o que quer mudar, pratique esse novo comportamento e assim cresça. E aquele que mais consistentemente ouve o outro para entender mais provavelmente será aquele que será ouvido pelos outros de uma forma ativa.

E agora reflita: como está em termos de escuta ativa, numa escala de 1 a 10?