VISÃO: Vasco Falcão – CEO Konica Minolta Portugal & Spain

Como CEO Ibérico da Kónica Minolta, como tem sido gerir este desafio em que vivemos, em 2 Países?

Apesar de serem países muito próximos, Portugal e Espanha vivem realidades e culturas bem distintas, e a forma como experienciaram a pandemia também variou de região para região. Está a ser uma crise assimétrica e todos os dias tivemos desafios novos. Esta dinâmica obrigou-nos a ser criativos, adaptar aos diferentes contextos, a levar em conta a dinâmica dos diferentes mercados e das pessoas que o compõe. Ter uma excelente equipa ao nosso lado, que está atenta às mudanças e que é capaz de identificar pormenores que talvez passem despercebidos, também é fundamental para responder com agilidade.
Neste contexto a minha mensagem para as equipas tem sido: planear cenários, focar no que podemos controlar e apoiar os clientes nos diferentes desafios a que todos temos sido expostos.

Pessoalmente já estava habituado a trabalhar e gerir equipas remotamente pelo que nada mudou exceto as viagens que agora demoram mais tempo…

Como líder orientado a pessoas e ao negócio, quais têm sido os seus focos neste dilema?

O facto de ser uma situação tão prolongada e que impacta esses dois aspetos de forma direta é efetivamente um dilema. Resume-se ao equilíbrio entre proteger as pessoas e proteger os negócios.

Em primeiro lugar, a nossa preocupação sempre foi garantir a segurança dos nossos colaboradores. Temos os meios e as ferramentas que lhes permitiram continuar a exercer a sua função na segurança das suas casas e ou nos clientes.

Por outro lado, sabemos a importância de assegurar a sobrevivência do nosso negócio e dos nossos clientes. Com vontade e criatividade procuramos adaptar o nosso serviço e a nossa oferta às necessidades dos nossos clientes e aos novos desafios do mercado. Apesar de termos perdido algum volume de negócio na área de impressão, também observamos que a pandemia está a obrigar muitas empresas a investir na sua transformação digital, o que abriu a porta a outras oportunidades de negócio, como a gestão remota de documentos, as soluções de camaras inteligentes que são capazes de medir a temperatura corporal ou gerir o limite de pessoas num determinado espaço.

O que mudou no vosso formato de trabalho e na organização Kónica Minolta em geral?

O escritório do futuro e o tema de organização do trabalho era um especto relevante no período pré-covid pois faz parte da nossa oferta comercial. Internamente já tínhamos implementado medidas de teletrabalho, flexibilidade laboral e work and life balance. Com a pandemia, foi uma questão de alargar o teletrabalho a todos. As equipas já dispunham dos meios necessários para trabalhar remotamente pelo que foi só colocar em ação. Em simultâneo reforçar as boas práticas como o dress code em remoto, como não ficar exausto com o digital, organização do tempo….-
Adicionalmente reforçamos e adaptamos ao online os programas de saúde, bem-estar e motivação das nossas equipas. Psicólogo, nutricionista, aulas de yoga, aulas de fitness, aulas de literacia financeira e outras.

Que aprendizagens suas gostaria de partilhar?
Que esta vitória do digital total é só contextual e que mundo só em Zoom ou Teams não tem graça nenhuma.

Como líder que dá muito valor aos momentos de celebração e de mobilização em equipa, quer descrever como foi a vossa Festa de Natal virtual?
Fizemos um evento digital mas com muitos apontamentos que permitiram à equipa recordar os eventos físicos. Preparação conjunta de bebidas, momentos musicais com alguns colaboradores a participar remotamente, partilha de fotografias de outros eventos, dress code obrigatório (metade formal, metade pijama)….

Qual a palavra que mais vive dentro de si neste 2021?
Mais que uma palavra uma frase tenho mantido uma regra: manter-me ocupado para não ficar preocupado.

E qual o seu sonho, se o pode partilhar?
Voltar a ver o estádio da Luz cheio de público.

VAMOS, JUNTOS, PROTEGER AS NOSSAS PESSOAS E OS NEGÓCIOS!

Um Novo Ano: A Mensagem Da MY CHANGE

Caros amigos, clientes e parceiros,

2020 foi um ano desafiante e, pelo que 2021 nos tem apresentado, parece que ainda temos um longo caminho a percorrer. Para vencer as barreiras da vida, um ingrediente muito importante deve estar presente, seja no trabalho, seja nas nossas casas: a união. É ela a responsável por não cair tudo aquilo que construímos, é o que mantém as estruturas sólidas e mantém um elemento-chave para qualquer organização: o espírito de equipa.

No final do ano passado, reunimos a equipa para refletir sobre as conquistas do ano e celebrar os momentos e características da MY CHANGE que nos fizeram ter sucesso no meio a tantas mudanças. Nos nossos quase 15 anos de história, podemos dizer que construímos uma verdadeira equipa, que nos inspirou a entrar no novo ano de 2021 com ainda mais energia e vontade de agir! Em 2020, todos aprendemos imenso: novas plataformas, novos modelos de trabalho, novos hábitos tornaram-se parte da rotina do novo normal.

Recebemos  da nossa equipa MY CHANGE, belas mensagens que acreditamos poderem servir para todos os que nos acompanham. Por isso, sentimos que vale a pena partilhar este bocado do que fazemos no dia-a-dia, e esperamos que esta boa energia vos contagie a todos:

“As mudanças são necessárias e nós, como especialistas em change management, estamos cá para apoiar os nossos clientes nestes processos e fazer com que sejam bem sucedidos.”

“Também admiro a vossa energia para a ação, o bom humor e a determinação. Lembro-me sempre da frase do Cardeal Tolentino de Mendonça “ao lado de um amigo, nenhum caminho será longo”. É bom caminhar convosco! E é bom caminhar com as minhas mais jovens colegas e com os meus jovens colegas.”

“Há uma palavra chave que é ACREDITAR. Acho que isso nos predispõe para a nossa mudança individual e coletiva.
Outra reflexão que acho interessante é inspirada no Jim Collins: O triângulo:

  • O que nos apaixona,
  • O que fazemos melhor do que os outros/temos predisposição para ser/fazer;
  • O que mexe o motor económico/onde aportamos valor.”

A MY CHANGE tem sido diferenciadora. Quanto à nossa vitalidade, acreditamos que tem a ver com a enorme capacidade que a equipa tem de estar unida, solidária e inventiva. Continuemos o caminho. Temos sido um campo de girassóis que não se verga ao vento. Mesmo em dias mais agrestes. A nossa gratidão!

“MY CHANGE is YOUR CHANGE. Ou seja, a MY CHANGE serve o cliente, muda-o e muda com ele. A nossa essência e competência na mudança é também a mudança dos nossos clientes para uma versão ainda melhor daquilo que eram antes da nossa intervenção.”
My Change é Always Changing!”

“A mim só me resta reconhecer que o ADN da My Change que eu conheci há mais de 10 anos se mantem intacto apesar do contexto adverso em que vivemos! Parece que quanto maior é o desafio, maior é o sentimento de coesão e união face à a adversidade.
Tenho orgulho de ser MY CHANGE.”

“Estamos mais uma vez a mostrar como a mudança é parte de nós, e é a melhor forma de viver a vida, em constante movimento.”

Com estes excertos, desejamos a todos que tenham um ano renovador, no qual possamos seguir aprendendo e voltarmos a CONVIVER para além das caixinhas.

P’las sócias,
Maria João Martins e Teresa Fialho

VISÃO: António Alegre – CEO Páginas Amarelas

A Páginas Amarelas é um marco na vida de várias gerações. O guia de contactos, tão amplamente utilizado por qualquer um de nós, transformou-se num negócio adaptado aos novos tempos, voltado para o marketing digital. Em que momento surgiu a ideia de fazer essa mudança, e como ela foi vivida pelos elementos da organização naquela altura?

É difícil definir um momento exato, vemos o processo mais como uma viagem, na qual fomos obrigados a ultrapassar todos os limites de velocidade para estarmos onde estamos hoje.
A evolução foi imposta pelas circunstâncias, uma vez que de um momento para o outro um produto considerado essencial para que as empresas se promovessem deixou de fazer sentido.
A partir daí vivemos uma transformação profunda, que nos obrigou a repensar totalmente a base da empresa: o monopólio das listas telefónicas em Portugal e a venda de um só produto.
Reinventámos o nosso modelo graças à resiliência e capacidade de adaptação que toda a equipa da Páginas Amarelas demonstrou ao longo do período de turnaround do negócio. Sem ela, não seríamos os líderes que somos hoje no mercado do marketing digital para as PME’s, nem continuaríamos a ser a grande escola de vendas que sempre fomos, agora de Marketing digital.

Quem trabalha com marketing digital sabe – e muito bem – que todos os dias surgem novos concorrentes. Como vê este facto e como traçar estratégias para manter a relevância no mercado?

As circunstâncias têm, de facto, contribuído para o surgimento de players novos, com propostas de valor em Marketing Digital idênticas à da Páginas Amarelas, mas que não fazem sentido analisarmos à luz da concorrência.
Somos a agência nacional com mais anos de presença no mercado, com maior dimensão e com um capital de marca que fala por si. Fazemos parte do grupo de inovadores que dita a velocidade a que a transformação digital se processa em Portugal, por isso, mantemo-nos focados nos nossos objetivos e observamos com bons olhos a “seleção natural” que vai acontecendo no mercado.

Nos últimos tempos, já com a pandemia, o que mudou no vosso formato de trabalho e na organização PA em geral?

Fomos das primeiras empresas a fazer a transição total da equipa para o teletrabalho, assim que foi anunciado que o país ia entrar em confinamento e ainda antes de se ter uma noção do impacto da situação.
Para a maior parte da estrutura a mudança foi bastante rápida e eficaz; no caso da equipa comercial, que historicamente trabalhava em regime de field-force, diretamente no terreno, fez-se a transição para a venda não presencial, garantindo a continuidade do negócio mas com uma nova prioridade em vista – ter as pessoas em segurança.
Penso que, à semelhança de muitas outras empresas, este período trouxe-nos desafios adicionais mas a resposta tem sido positiva. O percurso da Páginas Amarelas tem sido longo e rico, feito de muitos momentos de viragem importantes. Somos, historicamente, uma estrutura resiliente, com uma capacidade enorme de adaptação aos tempos.

Como vê a possibilidade de a PA aproveitar o enorme know-how que detém, em marketing e vendas, e dar-lhe maior amplitude?

O ‘segredo’, se é que ele existe, para um alcance cada vez maior da Páginas Amarelas vai continuar a residir nas pessoas que compõem a equipa, na vontade de fazerem parte da história de uma empresa com um capital de marca muito forte, que renasceu e na qual continuam a investir toda a sua motivação e energia.

Somos uma das principais aliadas das empresas portuguesas nos seus percursos de digitalização e de ampliação dos negócios porque continuamos a ser apaixonados pelo que fazemos, pelos nossos clientes e pelas nossas conquistas. Temos orgulho na nossa identidade e na forma como nos reinventámos – desafiamos o futuro!

Por fim, comente uma conquista recente e algo que gostaria que fosse diferente em 2021…

Destaco não uma mas duas conquistas particularmente relevantes no nosso percurso mais recente: o rebranding da Páginas Amarelas, que permitiu um olhar fresco e um orgulho renovado na nossa marca; e o lançamento do Marketplace Páginas Amarelas, que veio substituir o nosso antigo diretório. No último ano, esta solução mostrou de forma muito clara a relevância do digital na materialização do nosso maior objetivo: aproximar quem procura de quem oferece.
Em 2021 gostaria que mais empresas usassem o conhecimento acumulado neste ano excecional para se prevenirem face aos desafios do futuro. Hoje, mais do que em qualquer outro momento, sabe-se que a migração para o canal digital dita a sustentabilidade de muitos negócios e a adoção estratégica de serviços úteis, ágeis e seguros vai, cada vez mais, separar os que se adaptam e crescem, dos que não acompanham as tendências e desaparecem.

SEGUIMOS JUNTOS EM 2021!

Já sentiu o pulso da sua Organização?

2020 está a chegar ao fim.

Como se sentem os colaboradores da sua empresa?
A resposta pode estar no Estudo de Clima 2020, a iniciativa que vai medir o pulso da sua Organização. Ouvir os colaboradores, perceber as suas necessidades e o que corrigir ou implementar para criar o bom ambiente necessário para o sucesso das mesmas.

 

CONHEÇA MELHOR O ESTUDO

 

Este ano ficará marcado para o meio organizacional pela palavra mudança.

Nos últimos seis meses as Pessoas viram alteradas, em qualquer organização, as suas formas e métodos de trabalho, em muitos casos com o teletrabalho a tornar-se uma realidade diária.

Com as mudanças recentes, alterou-se em muitas organizações, como é do conhecimento geral, um conjunto de hábitos e métodos de trabalho e a própria relação interna entre os colaboradores e entre estes e as chefias. Assim, as organizações deparam-se com a necessidade de se adaptarem a esta nova realidade, sendo fundamental manter o bom ambiente e funcionamento interno. Para que tal aconteça o primeiro passo é ouvir os colaboradores, perceber as suas necessidades e o que corrigir ou implementar para criar esse bom ambiente necessário para o sucesso das mesmas.

Daí a importância do Estudo de Clima no particular momento em que vivemos.

 

    • O que é o Estudo?

O Estudo de Clima é um instrumento muito importante no apoio à gestão de uma organização, pois permite, precisamente, perceber o que pensam os Colaboradores sobre a mesma e sobre o seu funcionamento e permite, a partir daqui, que a administração tome conhecimento sobre o que está bem e o que deve ser melhorado e proceda às adaptações necessárias para proporcionar o melhor ambiente e funcionamento interno possíveis.

 

    • Como é feito o Estudo?

O Estudo de Clima é compreendido pelas seguintes fases:

1)elaboração do questionário;

2)comunicação;

3)aplicação da pesquisa;

4)análise dos dados recolhidos (importa aqui referir que a participação dos colaboradores no Estudo de Clima é anónima, a fim de se garantir a maior precisão nas informações);

5)relatório do estudo, que pode levar ao desenho de um;

6)plano de ação.

 

      • A quem se destina o Estudo?

Conforme anteriormente referido, o Estudo de Clima destina-se a todos os colaboradores de uma organização, independentemente do departamento ou função que ocupe, que participam no mesmo através do preenchimento de um questionário virtual de forma anónima.

 

      • Para que serve o Estudo?

A realização de um Estudo de Clima numa organização permite melhorar a mesma em questões como a comunicação interna, o ambiente de trabalho e a perceção da imagem e funcionamento da empresa por parte dos seus colaboradores.

O Estudo de Clima traz resultados concretos à organização, dado que identificando os pontos menos positivos e apostando num plano rigoroso de melhoria dos mesmos, estar-se-á a melhorar o ambiente desta e, consequentemente a aumentar e/ou melhorar a sua produtividade.

 

Há quanto tempo a sua organização não realiza um Estudo de Clima?

Saiba como se estão a sentir os colaboradores e como a organização se pode adaptar à nova realidade de trabalho, garantido sempre um bom ambiente interno, para que continue a crescer.

Para mais informações, fale connosco: info@mychange.pt

A Transformação Que Todos Vivemos (Quer Queiramos Quer Não)

Uns acreditam que já aconteceu. Outros afirmam que é uma moda.

A verdade é que a revolução tecnológica/transformação digital já se dá desde os anos 90, e desde aí ainda não parou! É algo que irá acompanhar sempre as nossas vidas, com tendência a crescer exponencialmente. A cada década que passa, demoramos menos a chegar à próxima invenção, pelo que devemos habituarmo-nos a atualizar-nos para o resto das nossas vidas, caso não queiramos ficar para trás.

Mas afinal, o que é a transformação digital? Que impacto tem, de facto, nas nossas vidas?

Esta transformação é, em parte, uma integração constante da tecnologia que ao desafiar a capacidade de adaptação permite o crescimento e a oportunidade de fortalecer estratégias, de inovar e dinamizar.

A digitalização do mundo trouxe duas grandes vantagens:

A primeira foi a aproximação entre as pessoas que estão longe fisicamente; a segunda, muito importante para o mundo empresarial, a facilitação de processos através dos novos softwares. Quanto à primeira vantagem, um simples Facebook ou Twitter são bons exemplos, e hoje em dia há notícias que chegam primeiro por estas redes do que pelos Media. A velocidade da informação acelerou freneticamente, há distância de um clique podemos saber ou mesmo ver, o que se passa no outro lado do mundo.

Já quando falamos da segunda vantagem, há cada vez mais empresas que estão presentes nas redes sociais e têm site próprio. As que ainda não aderiram a esta forma de comunicar os seus produtos tendem a desaparecer, “vítimas” da transformação digital.

Estas simples adaptações que já damos como certas fazem uma diferença enorme na comunicação entre cada empresa, com os seus clientes, colaboradores, fornecedores, etc. Os constantes avanços tecnológicos que facilitam a comunicação, apelam a que as empresas reinventem  e fortaleçam a sua comunicação, seja externa ou interna.

Embora estivesse já a acontecer este investimento na digitalização, a pandemia veio aumentar a adesão às novas tecnologias. O teletrabalho passou a ser uma realidade comum. E, em Portugal, esta adaptação em que empresas e pessoas mudaram o seu local de trabalho para as suas casas, deu-se de forma relativamente pacífica. As empresas com maior ou menor dificuldade adaptaram-se à nova fase.

No entanto, as realidades diferem de caso para caso, e não falando apenas das condições tecnológicas, têm surgido várias questões tais como: Embora haja muitos trabalhos que podem ser feitos a partir de casa, será que todos os trabalhadores querem abdicar do escritório? Qual o equilíbrio certo entre o teletrabalho e o trabalho presencial? Depende da função, da pessoa ou da empresa? Como manter ou melhorar a produtividade nesta nova forma de trabalhar?

Embora atualmente esta digitalização esteja a ser utilizada para a proteção individual de cada um, no futuro pode ser vista no tal equilíbrio entre o teletrabalho e o trabalho presencial, de maneira a promover o comprometimento, a ligação emocional com a empresa, uma relação saudável entre colaboradores e uma melhor qualidade de vida para todos.

Em suma, não há uma resposta certa à pergunta, mas todos sabemos que a tecnologia é uma arma poderosa. E sendo algo com poder, pode ter um impacto tanto positivo, como negativo. Tudo depende da sua gestão.

Todos temos formas diferentes de adaptação: uns afirmam que ganharam mais tempo livre, demasiado por vezes; outros, reclamam que o momento em que se “desligam” do trabalho já não existe. É uma transformação que traz facilidades, e por acréscimo, um grande sentido de responsabilidade e equilíbrio.

Concluindo, devemos refletir sobre a comodidade que hoje nos é oferecida, sem que nos tornemos reféns dela. Não podemos deixar que as nossas relações se tornem tele-relações.

Setembro: O Recomeço

Recomeçar é uma palavra cheia. Cheia de oportunidades e de desafios. Cheia de movimentos diferentes dos quais estávamos habituados. Cheia de futuro e de escolhas que nos permitem evoluir e sentir-nos ainda mais realizados.

Este tem sido um ano diferente do habitual. A rotina que fazia parte do nosso dia-a-dia deu lugar a novos hábitos e tarefas, que agora já dominamos e conhecemos, e que concluímos que nos tornaram mais fortes. Ou pelo menos mais capacitados. Houve muitas mudanças significativas que ganham agora novos sentidos.

Começamos a ter uma maior consciência de que as relações sofreram transformações. Nem sempre conseguimos alimentá-las com a presença física e proximidade que nos seria óbvia e imprescindível. E isso é algo que gera em nós várias emoções e sentimentos distintos. Mas, por outro lado, reconhecemos que ganhámos em formas alternativas de nos contactarmos. Muitas delas mais ágeis, eficientes, práticas e rápidas.

O período de férias que vivemos foi um convite a parar. Precisávamos todos de fazer reset e de carregar a nossa pilha. Tenham sido apenas uns dias ou um mês, importa que tenha sido um tempo repleto de experiências positivas. Fomos convidados a fazer balanços e também a projetar o futuro. Tivemos tempo para ganhar novas perspetivas acerca dos momentos que aí vêm e para nos compreendermos melhor a nós próprios.

Merecemos todos descansar e é algo que devemos privilegiar. O descanso aumenta a produtividade e contribui para a criatividade. Dois elementos fundamentais nas Organizações e, sem dúvida, fatores-chave no contexto atual.

Este recomeço, que o mês de setembro marca, é essencial para alargarmos o nosso campo de visão. Compreendermos que existem atitudes e comportamentos que estão ao nosso alcance e que poderão ser desenvolvidos, melhorando a nossa qualidade de vida, nomeadamente a nossa capacidade de resposta aos desafios impostos.

Cabe-nos a nós próprios encararmos este novo semestre com ânimo e energia, acreditando que todas as mudanças contêm em si oportunidades e caminhos.

Apoiarmo-nos nas nossas conquistas diárias e partilharmos os sucessos da nossa Equipa e Empresa, fortalece-nos interiormente.

Recomecemos. Não só em setembro, mas sempre que necessário.

Teletrabalho: um produto MY CHANGE à medida

Antes da pandemia, 60% das empresas portuguesas não tinha política de teletrabalho.

O “novo normal” tem movimentado o mundo das empresas.

Faça parte!

A MY CHANGE desenhou um produto à medida das empresas que querem fazer parte da mudança. Acreditamos que, com uma Política personalizada de trabalho flexível, não perderemos os ganhos percebidos pelos colaboradores, oferecendo-lhes a possibilidade de seguir tendo uma via para trabalhar remotamente. Isto deve ser feito de maneira organizada, com confiança, alinhamento interno e autonomia para os colaboradores.

Terá sempre que ser bom para os Colaboradores, mas também bom para a Organização.

Para mais informações, fale connosco: info@mychange.pt

VISÃO: António Castro Freire, Deputy Chairman do Grupo Bensaude

Grupo Bensaude: experiência de 200 anos dá resposta aos novos desafios

Qual tem sido a estratégia do Grupo para lidar com os impactos da pandemia?

Enquanto entidade empresarial principalmente atuante na Região Autónoma dos Açores, o Grupo Bensaude tem enfrentado o momento atual com prudência e com uma atitude de solidariedade para com os seus trabalhadores, clientes e parceiros.
Antes mesmo de o Governo Regional dos Açores implementar a sua política de confinamento, foram imediatamente desenvolvidas medidas de proteção dos trabalhadores, intensificadas as ferramentas de comunicação internas (com informação detalhada sobre o COVID-19 e sobre o enquadramento das medidas internas introduzidas nesse âmbito) e preparados planos de contingência a tempo de estarem operacionais e testados pelos atores nas várias empresas envolvidas.
Iniciámos um briefing, atualizado 2 ou 3 vezes ao dia, com a descrição da situação epidemiológica regional, nacional e mundial. Interagimos, quase que diariamente, com o Governo regional dos Açores com o qual procedemos a uma troca sistemática de informação sobre os procedimentos por nós adotados e sobre as consequências económicas e sociais das medidas por este previstas e/ou deliberadas. Identificámos quais as maiores carências do Sistema Regional de saúde, tendo a nossa organização sido a primeira nos Açores a contribuir para reduzir as necessidades hospitalares, através da doação de ventiladores para os hospitais de Ponta Delgada, Angra do Heroísmo e Horta.
Quais foram as principais medidas do Grupo Bensaude? 

Enquanto Grupo económico com 200 anos de existência, pareceu-nos indispensável transmitir aos colaboradores confiança na organização e incentivar a sua abertura à mudança. Desenvolvemos ferramentas possibilitando a prática do teletrabalho de forma generalizada, optámos por colocar em regime de lay-off trabalhadores cuja atividade foi suspensa, antecipámos um projeto de vendas online e de entregas ao domicílio, introduzimos maior mobilidade (transitória) de trabalhadores entre empresas, antecipámos projetos cuja concretização fosse conciliável com o confinamento (desenvolvimento de sites informáticos, aceleração de obras em hotéis, introdução de novas ferramentas tecnológicas de apoio às novas práticas, nomeadamente ao teletrabalho).
O que destaca, na sua visão, para enfrentar – e comunicar – estes desafios?

A mobilização e a confiança dos colaboradores foram e são alicerces fundamentais da necessidade de adaptação ao momento atual e, quiçá, ao futuro. No CEO encontrámos inspiração, prudência, contacto e informação permanente com decisores políticos e empresariais no país e na região. No Diretor de Recursos Humanos análise rápida e ampla das políticas de manutenção dos postos de trabalho a par do diálogo com os trabalhadores mais prejudicados pela perda temporária das suas funções, na CFO estudo detalhado dos mecanismos financeiros, públicos e bancários principalmente, para reforço da tesouraria e maximização das disponibilidades, tendo em conta a incerteza que caracterizará o funcionamento da economia em geral em 2020 e 2021 e as suas repercussões sobre a economia insular. Nestes responsáveis de topo assenta a prudência da gestão. Na comunicação interna, transparente, abrangente e orientada para a proteção dos trabalhadores, reside, em boa parte, a confiança dos colaboradores. Nos demais gestores de topo, a adaptação das suas empresas e dos seus negócios, em velocidade acelerada.

E quais serão os próximos passos?
A revisão global dos investimentos e dos projetos aprovados para o período 2020 a 2022 encontra-se em curso. A esta se seguirá uma atualização da reflexão estratégica sobre os objetivos a médio prazo. O mote será o de proteger o presente e o futuro das empresas do Grupo Bensaude, acelerar a digitalização da organização, introduzir duravelmente, quando aconselhável, a prática do teletrabalho, permanecer atentos a novas oportunidades, dentro e fora da região em que o Grupo Bensaude opera.

A MY CHANGE tem como propósito apoiar processos de mudança na vertente das Pessoas e procura, neste momento único, partilhar a Visão dos que estão ao leme das organizações.
Agradecemos a contribuição de António Castro Freire e convidamos a ler as próximas.

O nosso regresso (em andamento) à normalidade

No início deste mês assistimos a uma mudança que há muito esperávamos! Gradualmente começamos a abrir portas e janelas para um mundo sobre o qual ainda não temos grande controlo e conhecimento, mas que está decidido em reagir.

Muitas empresas e equipas têm agora nas suas mãos o poder de decidir a forma como pretendem trabalhar: se continuam em regime de teletrabalho, se regressam às suas instalações, ou ambos. Não é uma decisão simples, dada a quantidade de variáveis que é importante considerar, entre elas a gestão emocional de cada um, já que o desconforto e a insegurança estão presentes em cada contacto que temos com o exterior.

Ao longo de mês e meio habituámo-nos a novas rotinas. Fomos desafiados a confiar mais do que nunca na capacidade de coesão e resiliência da nossa equipa e a ser também nós um instrumento de segurança e conforto para os que nos rodeiam. Como em todas as mudanças passámos por diferentes estádios e experienciámos emoções que antes não faziam parte do nosso dia-a-dia, ou pelo menos não com os mesmos contornos.

Este é um regresso à realidade, mas não à que tínhamos antes. E o que nos tem sido pedido é, sem dúvida, que nos adaptemos. Adaptação é a palavra de ordem do futuro que nos espera. Perdemos a proximidade física, mas ganhámos em ferramentas para assegurar que nos mantemos ligados e a trabalhar para os mesmos objetivos. Perdemos alguns projetos que teríamos prontos e preparados para lançar, mas ganhámos consciência e sabedoria para nos reinventarmos e criarmos soluções diferentes e inovadoras. Perdemos a organização de tempo que tínhamos antes, com uma rotina previsível, mas conquistámos uma dimensão temporal muito valiosa, onde integramos várias relações e responsabilidades a tempo inteiro. E é por isso mesmo que temos que nos adaptar. Os desafios são agora diferentes, mas a capacidade de agilidade de cada um de nós é capaz de mobilizar a equipa inteira e conduzi-la ao sucesso.

A nossa atitude é, mais do que nunca, o alicerce fundamental para o desenvolvimento: das pessoas e do negócio.

Devemos manter a crença positiva pois esta permite dar sentido ao que vivemos, a reagir com humor às situações mais desafiantes e a acreditar que temos recursos e capacidades para lidar com os desafios impostos. Devemos também partilhar motivações, compreender e olhar atentamente para o outro. São os pequenos gestos que aumentam o engagement e a união da equipa e humanizam todo este capítulo que marcará a nossa história.

Na MY CHANGE, ajudamos as empresas e os seus colaboradores a gerir a mudança, seja nos momentos mais frutíferos ou nos de maior complexidade para o negócio. Estamos todos unidos em prol da prosperidade dos empreendedores e temos serviços adaptados a todos os setores e às necessidades de todos os segmentos de colaboradores. Sabemos que a disponibilidade para flexibilizar o modelo de trabalho das empresas e ajudar os seus colaboradores neste processo é essencial, para que todos trabalhem melhor e sejam muito mais felizes e realizados no que fazem.

De repente estamos todos em teletrabalho. E agora?

Os tempos que vivemos afastam-se do normal. Há um antes, um durante e haverá um depois Covid-19. Agimos (ou trabalhamos) como se tudo estivesse igual, pensando que conseguimos executar as mesmas tarefas, ao mesmo ritmo, no mesmo tempo. Mas tal como todos já sentimos, o contexto mudou. Para alguns trabalhar em casa é uma oportunidade para aumentar o foco, diminuir o número de distrações (e por isso ser mais produtivo) e estar mais confortável. Para outros, acarreta desafios adicionais como o afastamento social dos colegas, a gestão do tempo, as falhas técnicas das ferramentas que suportam o nosso trabalho e até a gestão da motivação.

Em torno do teletrabalho orbitam três temas-chave: tecnologia, espaço e relações.

A tecnologia traz consigo a beleza de nos permitir conectar com a família, amigos, colegas ou clientes que estão noutro lugar. É a forma de nos ligarmos e a ferramenta de trabalho de todos os que se encontram em teletrabalho. Mas também se pode revelar um desafio. O acesso fácil a tudo e todos, todos os dias, a toda hora pode criar demasiado ruído e não nos permitir mergulhar fundo no trabalho.

O espaço torna-se particularmente importante quando a nossa casa se transforma no escritório e, sem nos apercebermos, deixamos de conseguir detetar a diferença entre tempo pessoal e expetativas profissionais. De um dia para o outro, a secretária passa a estar na cozinha ou a sala de estar transforma-se no escritório. Com o escritório dentro de casa (e a impossibilidade de sair), torna-se mais difuso o tempo que é nosso e o tempo que é do trabalho. Torna-se mais difícil definir os limites.

Somos, todos, animais sociais. Muito do nosso trabalho é baseado em relações e o que o teletrabalho nos trouxe foi uma nova forma de nos relacionarmos. Vemo-nos e ouvimo-nos na tentativa de sentirmos o mesmo que sentiríamos se estivéssemos lado a lado. Usamos emojis para expressar as emoções que não passam através da escrita. Sorrimos para a nossa câmara sempre que o outro sorri para a câmara dele. É assim que tentamos criar e estreitar relações.

Mas este artigo serve de pouco se só expusermos os desafios e não partilharmos potenciais soluções. Por isso, a MY CHANGE sugere 10 boas práticas enquanto vivermos com o escritório dentro de casa e com os colegas e clientes dentro do computador:

  1. Crie um espaço de trabalho em casa e trabalhe sempre nesse espaço.
  2. Defina uma hora de início e uma hora de fim dos trabalhos (a hora de fim pode ser particularmente difícil de gerir, pois não temos que sair do escritório, mas não abdique dela).
  3. Deixe que os seus colegas e clientes saibam quando podem comunicar consigo (sabemos que a tecnologia toca todas as partes da nossa vida, mas isso não significa que temos que estar disponíveis 24/7)
  4. Pratique o “self-care”, tire tempo para si (medite, leia, faça exercício, cozinha, pinte, tome um banho relaxante, esteja em silêncio)
  5. Defina tempo para a família e amigos
  6. Tome as refeições sem interrupções (afaste o computador e o telemóvel nesses momentos)
  7. Recorde-se do que o energiza naquilo que faz todos os dias (pense no que o faz sentir orgulho na sua função)
  8. Procure interagir com as pessoas que beneficiam do seu trabalho (aumentará a sua motivação)
  9. Mude, intencionalmente, o cenário em sua casa (ao final do dia acenda uma vela, prepare uma bebida, coloque música e desfrute do momento)
  10. Não se esqueça que ao adotar esta práticas está a melhorar a sua experiência de teletrabalho, mas também está a contribuir para o bem-estar do que trabalham e vivem consigo.

As esferas tecnologia, espaço e relações representam desafios diários que vieram para ficar enquanto o mundo lá fora assim o exigir. A parte boa é que estamos a aprender, a mudar crenças e a reinventar-nos ao mesmo ritmo com que lidamos com os desafios. Estamos todos juntos nesta jornada. E será em conjunto que vamos ultrapassá-la. Quanto a nós, MY CHANGE, estaremos aqui, para si.