VISÃO: Isabel Barata – Diretora Academia EDA

Pode fazer uma breve apresentação do seu percurso profissional?
 

Comecei o meu percurso em Recursos Humanos, depois enveredei alguns anos pela Comunicação, e nos últimos anos tinha essencialmente desenvolvido funções de gestão. Para além da EDA, passei pela administração pública e pela SATA (companhia de aviação). O ano passado foi-me lançado o desafio de voltar à área de desenvolvimento de pessoas, que aceitei com agrado.

 
Na sua atual posição, como Diretora da Academia EDA, quais as tendências de formação que prevê para 2021/2022?
 

A formação profissional teve forçosamente de se adaptar às novas condicionantes, passando assim de presencial a digital. Tem sido muito referido nestes tempos que as crises podem constituir oportunidades. Acho que foi isso que aconteceu com a formação e com o trabalho. Fomos todos confrontados com a necessidade de mudar, passando a recorrer aos meios digitais para assegurarmos as nossas funções profissionais, aprendizagens e convívio. Se tal implicou em alguns um certo desconforto com a ausência da proximidade física, descobrimos, por outro lado, que não precisamos de investir tantos recursos materiais e de tempo para cumprirmos todas estas funções. Além disso estamos a poupar o planeta. Quem era mais resistente à transição digital, teve de deixar de o ser. Penso que a formação em formato digital, mesmo quando o mundo voltar a ser “normal”, vai passar a ser um recurso com uma importância diferente do que acontecia antes de tudo isto ter acontecido…

 
Em que medida as novas tecnologias – o virtual, o e-learning,… – estão presentes na atividade formativa da EDA? 
 

No passado mais recente, desde praticamente o início da pandemia, a formação passou a ser integralmente digital. Apesar da aprendizagem “online” já ser uma aposta da Academia EDA devido à nossa descontinuidade geográfica (exercemos as nossas atividades num arquipélago constituído por 9 ilhas onde as deslocações se fazem por via aérea) e ao tipo de horários de trabalho (muitos dos nossos colaboradores das áreas operacionais exercem as suas atividades em regime de turnos rotativos), a necessidade quer de manter as pessoas seguras, quer de continuar a assegurar formação às mesmas, ditou que nestes tempos a formação seja exclusivamente digital.

 
A EDA nunca parou durante a pandemia, antes pelo contrário, manteve as suas atividades mesmo com muitos colaboradores em teletrabalho. O facto de estarem localizados nos Açores – e, por consequência, já terem um maior desafio na comunicação entre ilhas e com o continente – facilitou a adaptação a este “novo normal”? 
 

A tecnologia é um recurso fundamental para uma empresa do nosso ramo de atividade, ainda mais se atendermos à nossa condição arquipelágica. Diria que tem sido um processo bem-sucedido. Já há alguns anos que tínhamos desmaterializado muitos processos, sendo que nesta fase colmatámos algumas necessidades que emergiram como o tipo de equipamentos de ligação digital facilitados a todos os colaboradores.

 
Na sua opinião, o que distingue uma Academia de um departamento de formação?
 

A estratégia. O que é habitual nos departamentos ou outros órgãos de formação é procurarem responder às necessidades de formação dos seus colaboradores. Uma Academia deve refletir a visão estratégica da gestão para o negócio e em relação à forma como se quer posicionar em relação ao seu contexto.

 
Por fim, uma mensagem, com os olhos no futuro, a todos os que acompanham as nossas newsletters…
 

Como já referi, as crises geram oportunidades; os desafios criados pela situação atual poderão ser aproveitados para acelerarmos a transição digital e transformar as organizações e o seu capital humano num todo mais robusto e resiliente.
 

CAPACITAR: O CAMINHO PARA DESENVOLVER AS NOSSAS PESSOAS!

Um Novo Ano: A Mensagem Da MY CHANGE

Caros amigos, clientes e parceiros,

2020 foi um ano desafiante e, pelo que 2021 nos tem apresentado, parece que ainda temos um longo caminho a percorrer. Para vencer as barreiras da vida, um ingrediente muito importante deve estar presente, seja no trabalho, seja nas nossas casas: a união. É ela a responsável por não cair tudo aquilo que construímos, é o que mantém as estruturas sólidas e mantém um elemento-chave para qualquer organização: o espírito de equipa.

No final do ano passado, reunimos a equipa para refletir sobre as conquistas do ano e celebrar os momentos e características da MY CHANGE que nos fizeram ter sucesso no meio a tantas mudanças. Nos nossos quase 15 anos de história, podemos dizer que construímos uma verdadeira equipa, que nos inspirou a entrar no novo ano de 2021 com ainda mais energia e vontade de agir! Em 2020, todos aprendemos imenso: novas plataformas, novos modelos de trabalho, novos hábitos tornaram-se parte da rotina do novo normal.

Recebemos  da nossa equipa MY CHANGE, belas mensagens que acreditamos poderem servir para todos os que nos acompanham. Por isso, sentimos que vale a pena partilhar este bocado do que fazemos no dia-a-dia, e esperamos que esta boa energia vos contagie a todos:

“As mudanças são necessárias e nós, como especialistas em change management, estamos cá para apoiar os nossos clientes nestes processos e fazer com que sejam bem sucedidos.”

“Também admiro a vossa energia para a ação, o bom humor e a determinação. Lembro-me sempre da frase do Cardeal Tolentino de Mendonça “ao lado de um amigo, nenhum caminho será longo”. É bom caminhar convosco! E é bom caminhar com as minhas mais jovens colegas e com os meus jovens colegas.”

“Há uma palavra chave que é ACREDITAR. Acho que isso nos predispõe para a nossa mudança individual e coletiva.
Outra reflexão que acho interessante é inspirada no Jim Collins: O triângulo:

  • O que nos apaixona,
  • O que fazemos melhor do que os outros/temos predisposição para ser/fazer;
  • O que mexe o motor económico/onde aportamos valor.”

A MY CHANGE tem sido diferenciadora. Quanto à nossa vitalidade, acreditamos que tem a ver com a enorme capacidade que a equipa tem de estar unida, solidária e inventiva. Continuemos o caminho. Temos sido um campo de girassóis que não se verga ao vento. Mesmo em dias mais agrestes. A nossa gratidão!

“MY CHANGE is YOUR CHANGE. Ou seja, a MY CHANGE serve o cliente, muda-o e muda com ele. A nossa essência e competência na mudança é também a mudança dos nossos clientes para uma versão ainda melhor daquilo que eram antes da nossa intervenção.”
My Change é Always Changing!”

“A mim só me resta reconhecer que o ADN da My Change que eu conheci há mais de 10 anos se mantem intacto apesar do contexto adverso em que vivemos! Parece que quanto maior é o desafio, maior é o sentimento de coesão e união face à a adversidade.
Tenho orgulho de ser MY CHANGE.”

“Estamos mais uma vez a mostrar como a mudança é parte de nós, e é a melhor forma de viver a vida, em constante movimento.”

Com estes excertos, desejamos a todos que tenham um ano renovador, no qual possamos seguir aprendendo e voltarmos a CONVIVER para além das caixinhas.

P’las sócias,
Maria João Martins e Teresa Fialho

VISÃO: Patrícia Costa, CFO do Grupo Future Healthcare

“Tomar decisões com a cabeça, sem faltar coração”.
Quais são e quais serão as medidas adotadas pelo Grupo Future Healthcare relativamente à sua Gente, nestes tempos que vivemos?

O Grupo Future Healthcare tem como missão “proporcionar aos seus clientes acesso às melhores condições de saúde, vida e bem-estar” e, não o poderia fazer sem que os seus colaboradores também as tenham, quer em Portugal quer nas diferentes empresas do Grupo em outros países. Por forma a dar cumprimento a esta função, procurámos em primeiro lugar salvaguardar a saúde dos colaboradores e famílias, seguindo de forma rigorosa as recomendações oficiais, em particular da DGS. Foi um desafio enorme, colocar praticamente toda uma empresa em trabalho remoto. Foi necessária uma dinâmica de toda a organização, com a realocação de material, ajuste de formas de trabalho, de gestão de equipas bem como, de toda a forma de gestão e monitorização da produtividade de pessoas e sistemas. O cumprimento dos níveis de serviço aos clientes definidos com os mesmos e dos seus interesses são cruciais para nós, e a sua manutenção foi também um dos nossos objectivos primordiais. A equipa está a ter uma óptima resposta ao trabalho remoto, demonstrando uma enorme responsabilidade e capacidade de adaptação. A comunicação é fundamental neste processo, pelo que aumentámos o contacto com todas as geografias usando uma Newsletter com partilha de informação e curiosidades, que na realidade gerou uma onda positiva muito além do que tínhamos previsto, e que teve o enorme mérito de aproximar todos os colaboradores em torno do que é “Ser FH”. Por outro lado, pretendeu-se garantir a continuidade e crescimento da empresa e dos postos de trabalho, antecipando com medidas concretas a crise económica e financeira que já teve início, continuando a avaliar estas medidas a cada momento. E por fim, sendo nós um Grupo com matriz na inovação e olhar constante nas necessidades das pessoas, procurámos ajustar a oferta da nossa prestação e assistência médica a esta nova forma de entrega em remoto, e lançámos a telemedicina, com a Virtual Clinic.

Sabemos que, apesar de ocupar uma posição importante na área Financeira, a Patrícia também é uma líder muito sensível às pessoas. Como resumiria o grande desafio de equilibrar as duas áreas?

Tradicionalmente sempre que se pensa numa responsabilidade financeira, as primeiras imagens que ocorrem são de redução de custos, de maximização de margens e de lucros, de optimização de financiamentos/investimentos e de optimização fiscal. E não estaremos muito afastados da realidade… Mas a verdade é que nada disto se alcança sem uma gestão dedicada às pessoas que são quem torna a empresa uma realidade viva. As pessoas são o mais importante activo que uma empresa tem. Uma empresa é um organismo que necessita de ser nutrido, formado e desafiado para alcançar o melhor de si e, os propósitos e objectivos que lhe são colocados. E só com o alinhamento e trabalho das suas pessoas é possível alcançar os reptos que são lançados ou que surgem, como este que vivemos. A forma como o fazemos, o foco na optimização ao invés do corte cego, a melhoria das ferramentas que permitem um aumento de produtividade, a utilização de sistemas de inteligência artificial, tudo isto e tanto mais, são óptimas conciliações das duas áreas. O segredo está na fórmula que maximiza a satisfação dos diversos stakeholders. “É importante tomar decisões com a cabeça e é imprescindível que não lhes falte coração.”

Alguma mensagem que gostaria de deixar aos líderes e colaboradores de empresas neste momento de grandes mudanças para todos?

Esta pandemia e a forma como estamos a vivê-la tem e terá um impacto profundo na forma como encaramos a saúde, o trabalho, as relações humanas, …. Estamos todos mais sensíveis para as questões da saúde e todos damos mais valor aos que nos são próximos. A economia está a sofrer um forte impacto que se agravará nos próximos tempos e, embora comecemos a sair e a viver esta “nova normalidade”, em primeiro lugar as pessoas precisam acreditar na sua segurança. Por outro lado, estes últimos tempos demonstraram que o uso da tecnologia é benéfico e pode aproximar ao invés de distanciar. E que, acima de tudo, é um elemento facilitador que acompanha esta alteração do comportamento do consumidor, que se tornou mais exigente, informado, mas mais disposto para os serviços à distância que lhe conferem qualidade de vida e imediatez no consumo. A capacidade de inovar e de se adaptar são fundamentais para a sobrevivência e acima de tudo para o crescimento. Deveremos sempre aproveitar o melhor de cada situação e aprender com ela. É exactamente isto que perseguimos com esta nova realidade no Grupo FH do d.Health!

PERMANEÇAM SAUDÁVEIS, PERMANEÇAM SEGUROS!

A sua Organização é Criativa? É Inovadora?

No mundo em que vivemos a mudança e a crescente competitividade são palavras de ordem. As empresas procuram ser players importantes nos mercados em que operam, sendo que esta capacidade competitiva não depende apenas do capital. Cada vez mais a competitividade das empresas depende de aspetos mais intangíveis, como a qualidade dos recursos humanos, o conhecimento e a inovação. É neste sentido que a criatividade se torna importante e pode ser uma peça fundamental para contribuir para o sucesso das empresas.

A criatividade contribui ativamente para o desenvolvimento de ideias e para o processo inovador de uma empresa, acrescentando valor aos bens/serviços que esta comercializa. Podemos considerá-la como o ato de criar ou produzir algo que até então não existia, de gerar ideias que nunca ninguém tinha concebido ou de ter uma ideia nova para melhorar algo já existente.

A criatividade não surge nas organizações enquanto conceito, mas sim nas pessoas que a constituem. Nas empresas, surge pela mão de colaboradores que ousam questionar o que existe e que têm ideias originais, encontrando soluções nunca antes pensadas. Desta forma podemos considerar que as empresas que tiverem estes colaboradores do seu lado podem ter um maior valor estratégico à sua disposição, se assim o desejarem e o souberem aproveitar. Muitas vezes as próprias empresas não estão preparadas para aceitar o pensamento criativo, muito derivado das suas estruturas e da sua tipologia de cultura organizacional. Empresas com estruturas que assentem mais nas regras/burocracia, ou que estão apenas orientadas para o meio exterior, geralmente, não incorporam tão bem estes elementos de criatividade. Assim, é importante começar a tentar fazer algumas alterações na própria estrutura e cultura da empresa, no sentido de a tornar uma cultura mais virada para a inovação, para que possa fazer uma melhor aplicação das ideias criativas no setor em que opera, e também para que saiba estimular e lidar melhor com os colaboradores que pretendem contribuir com mais ideias, ajudando-os a tornar-se ainda mais criativos e empreendedores. É, então, importante que se crie um ambiente organizacional que estimule a criatividade. Tal pode ser conseguido através de uma liderança participativa, que incentive o trabalho em equipa, a proatividade e que seja aberta a que os colaboradores explorem novos caminhos, dando alguma tolerância ao erro que poderá trazer novas aprendizagens.

A MY CHANGE acredita que a modernização e uma viragem para se passar a incorporar esta criatividade é benéfica para as empresas, tendo em conta a atual conjuntura de mudanças cada vez mais rápidas. As empresas que conseguirem incorporar estes elementos com sucesso poderão oferecer algo mais ao cliente (e.g. novos produtos), e destacar-se face à concorrência, tendo uma estratégia que os diferencie, pois fogem ao que é convencional e oferecem melhores soluções. Esta melhoria, também se dará a nível interno, uma vez que os colaboradores serão capazes de transformar pensamentos e alterar comportamentos que transformem o que organização já têm em algo mais positivo, estimulando o intra-empreendedorismo. Deste modo, e com a criação de valor, nomeadamente pelos novos produtos criados, os resultados atingidos vão ser melhores, aumentando os lucros. Ainda a nível interno, as relações humanas vão ser melhoradas, o ambiente organizacional vai ser melhor, e a mudança de paradigma da liderança para aproximar a cultura à de inovação faz com que os colaboradores se sintam estimulados, permitindo que queiram permanecer na empresa.

A MY CHANGE é uma empresa que gosta de olhar para o futuro com olhos positivos e com uma visão de mudança. Temos largos anos de experiência em consultoria de gestão de mudança, sendo que somos, por isto, o parceiro ideal para os clientes que pretendam fazer uma mudança organizacional com vista a implementar traços de criatividade e inovação, possibilitando às empresas passar da geração de novas ideias para a sua implementação na prática e que represente algo que faça a diferença para os seus clientes.

Ganhar tempo e energia

“Não tenho tempo para nada”, “não consigo acabar o trabalho a tempo” ou “não consigo chegar a casa a horas decentes” são frases que, certamente, não são estranhas a quem trabalha numa organização. Todos já fizemos ou ouvimos estes comentários, o que demonstra que a gestão de tempo é um tópico ao qual se deve dar importância.

Embora o tempo seja um recurso escasso e sem paragens cuja passagem não podemos controlar, podemos gerir a forma como o utilizamos. A nível pessoal, a má gestão do nosso tempo pode trazer consequências negativas, como o aumento do stress e emoções como a raiva ou frustração. Quem trabalha numa empresa – e não gere bem o seu tempo – pode vir a confrontar-se com perda de oportunidades, baixa produtividade, baixa qualidade do trabalho e danos em algumas relações interpessoais dentro da organização. Além disto, o tempo e a sua gestão podem dar origem a conflitos no seio do trabalho, que podem estender-se ao equilíbrio trabalho-família.

Tendo todos estes aspetos em conta, é de fácil entendimento que o desenvolvimento de competências relacionadas com a gestão de tempo se torna crucial para que possamos diminuir riscos e otimizar os benefícios resultantes da boa utilização deste recurso. Para que as pessoas possam melhorar as suas capacidades nesta temática, é necessário que primeiro entendam alguns conceitos básicos, métodos e estratégias que podem aplicar. Uma das primeiras é a priorização, isto é, categorizar as tarefas e dar prioridade às mesmas, por exemplo segundo esta classificação: Importantes e Urgentes; Importantes e Não Urgentes; Não Importantes e Urgentes; Não Importantes e Não urgentes. Outra estratégia é a de identificação e contorno dos cronófagos, ou seja, dos fatores que nos fazem desperdiçar tempo, como a procrastinação. A definição de objetivos SMART, tem também um papel importante na gestão de tempo, uma vez que torna os nossos objetivos mais claros e concisos, sabendo-se exatamente o que há para fazer. Estes são apenas três exemplos simples do que se pode fazer quando estamos a desenvolver competências em gestão de tempo.

A MY CHANGE sabe que a organização pessoal e gestão do tempo é uma competência valorizada pelas organizações, para ser adquirida a capacidade de planear o melhor e mais eficazmente possível o tempo, com vista a ser mais produtivo. O próprio colaborador também valoriza esta competência, uma vez que lhe vai permitir ter uma maior satisfação, sentimento de concretização e menores níveis de ansiedade no trabalho. Deste modo, através das nossas ações de capacitação nesta temática procuramos que todos entendam a importância da gestão de tempo, nomeadamente a nível de: (a) metodologias para a  otimização ocorrer; (b) melhor organização do espaço pessoal; (c) saber tirar proveito do planeamento e delegação de tarefas; (d) aumentar a produtividade (melhorando a sua performance e o seu equilíbrio trabalho-família). Colocamos o foco no compromisso com a eficácia pessoal e profissional, o qual irá permitir o crescimento e o sucesso daqueles com quem trabalhamos.

Código de Ética e de Conduta: a importância do alinhamento

Na vida organizacional o aspeto mais relevante a ter em conta é o comportamento das pessoas, pois influi nas relações que se estabelecem e no desenrolar da atividade. Contudo, é necessário que exista algo que regule o comportamento e que auxilie no processo decisório, sendo o Código de Ética e Conduta uma ferramenta muito adequada. É expetável que cada organização se posicione de determinada forma perante o mercado e face a diferentes temáticas. A postura assumida pela organização traduz a sua cultura, visão, missão e valores, permitindo que se diferencie das restantes. O Código de Ética e Conduta é, explicitamente, uma ferramenta que dita orientações para as ações de todos os colaboradores.

Um primeiro aspeto a considerar relaciona-se com a construção do conteúdo do Código.  É importante que seja objetivo e claro, para que possa ser de compreensão geral e não tenha ambiguidades. Neste documento devem estar indicadas as responsabilidades dos colaboradores, desde parâmetros legais, comunicação interna, relação com clientes, indo até à responsabilidade da organização para com a sociedade (por exemplo através de políticas de responsabilidade social), entre outros aspetos. Se o Código de Ética e Conduta for adequado e percetível, proporciona tranquilidade e bem-estar aos membros da organização, permitindo que adotem os comportamentos de forma fácil. Se tal se verificar haverá ainda vantagens para a organização enquanto todo, tais como a melhoria da sua imagem perante o público alvo (clientes e comunidade) e aumento da competitividade.

O Código de Ética e Conduta é uma importante ferramenta que não só ajuda a regular comportamentos como pode contribuir para o posicionamento estratégico da organização. No entanto, é preciso alguns cuidados na sua implementação. As diferenças e a visão de cada individuo sobre os diferentes assuntos pode gerar alguma controvérsia, sendo importante que as empresas apostem em formação adequada para que haja alinhamento das expectativas dos indivíduos com a visão da empresa.

A MY CHANGE é um parceiro de confiança para a transformação estratégica das organizações, ajudando a construir, com as pessoas, o futuro que ambicionam. Reconhecemos a importância que o Código de Conduta tem e queremos ajudá-lo a definir o seu conteúdo de acordo com os objetivos da mesma. Acreditamos que com a experiência que temos nesta área podemos ser uma mais valia também no processo de implementação do mesmo, capacitando as pessoas para o interiorizarem da melhor forma, levando ao sucesso da organização.

A Felicidade dos Colaboradores

Nas últimas décadas tem-se dado uma crescente importância ao fator humano nas organizações, uma vez que se reconhece que este é fulcral para o sucesso das mesmas, tornando-se num diferencial competitivo relevante no contexto de globalização em que vivemos. A preocupação com os recursos humanos, bem como com as experiências de trabalho proporcionadas aos colaboradores são um ponto fundamental para os manter empenhados e felizes. Se as pessoas estiverem felizes no seu local de trabalho, certamente a organização também será mais feliz, pois atinge mais facilmente os seus objetivos.

Efetivamente, sabe-se que colaboradores mais felizes têm menores taxas de absentismo, demonstram menos intenções de mudar de organização e são mais produtivos. Traduzindo estes indicadores em euros, facilmente percebemos o porquê de uma organização lucrar com o facto de ter junto de si este tipo de trabalhadores. Posto isto, é bastante relevante, para os interessados em fazer uma boa gestão dos seus recursos, dar atenção ao tema da Felicidade dos Colaboradores na Organização, tópico que está cada vez mais em voga.

Frequentemente é referido que “alegria e trabalho são duas coisas que se atraem reciprocamente” (Ernest Renan). Esta é uma verdade estabelecida. Se os colaboradores estiverem alegres vão trabalhar melhor e se estes gostarem do seu trabalho irão, certamente, ficar mais alegres. O desafio para a grande maioria dos gestores é conseguir que estes dois fatores ocorram em simultâneo.

Há algumas medidas que se podem implementar para que seja possível trazer à tona um sentimento de entusiasmo, felicidade e interesse ao se pertencer a uma organização, nomeadamente:  proporcionar um bom ambiente interno, onde haja proximidade, os líderes sejam acessíveis e a comunicação seja feita de uma forma transparente; dar flexibilidade nos horários de trabalho; permitir que os indivíduos sintam responsabilização pelas suas tarefas; dar o devido reconhecimento e valorização, por exemplo através de um salário justo; fornecer um plano de desenvolvimento de carreira; oferecer formação regular para que as pessoas sintam que podem crescer e aprender continuamente; estimular um sentimento de pertença e  envolvimento com colegas e chefias, por exemplo através de momentos de descontração ou convívio e, por fim, envolver os colaboradores na missão da empresa.

Tendo em conta todos os aspetos mencionados, a MY CHANGE sabe que as empresas que se preocupam com a felicidade dos seus colaboradores são também aquelas que proporcionam um melhor clima organizacional, estimulando uma maior satisfação, criatividade e compromisso, conduzindo-se ao sucesso. Sabemos que o foco nas pessoas é fundamental, por isso proporcionamos, aos clientes que assim o desejam, formação rica e prática com foco em aspetos essenciais para o dia a dia como comunicação assertiva, inteligência emocional, trabalho em equipa, entre outras temáticas, para que os colaboradores sintam que crescem e aprendem continuamente. Promovemos atividades de team building e fazemos ações junto das empresas para que os colaboradores se unam e sintam uma maior ligação uns aos outros, bem como uma maior pertença à empresa. Muitas vezes desenhamos a missão organizacional para os nossos clientes, fazendo com que os seus colaboradores a tomem como sua. Capacitamos líderes para que estes adaptem o seu estilo de gestão, ensinando mecanismos para que se obtenham melhores resultados. Em suma, somos o braço direito ideal para aqueles que pretendam entender melhor o impacto que a felicidade no trabalho pode ter a nível da gestão de uma empresa, ajudando a conseguir atingir essa felicidade e a rentabilizar a mesma, visando o bem-estar das pessoas e o sucesso da organização.

Manage Change in your team to surf the digital wave

No passado dia 25 de Outubro, a MY CHANGE realizou a 4ª edição do SHARING MY CHANGE. Este evento contou com a presença de vários oradores e convidados que de uma forma única e complementar debateram visões e perspetivas acerca do futuro do binómio Homem vs. Digital. A manhã terminou com uma bonita homenagem a Luís Alves Costa, fundador do Global Management Challenge, que revolucionou o mundo da Gestão com uma metodologia digital e inovadora.

 

Mais do que REFLETIR em conjunto sobre temas revelantes e atuais no mundo Organizacional, a MY CHANGE teve como principal objetivo PARTILHAR e CELEBRAR os seus 12 anos de conquistas e sucessos com todos os que, de uma forma mais ou menos direta, têm contribuído para o seu crescimento.

 

Muito obrigada a todos, aos que estiveram presentes e aos que, mesmo sem estar, foram lembrados!

 

O valor da EQUIPA

A My Change pensa diariamente na melhor forma de ir ao encontro dos seus clientes. Ausculta necessidades, elabora diagnósticos, desenvolve competências, ajuda a modificar crenças e comportamentos e assegura que o Talento e Potencial das Organizações com quem trabalha é evidenciado. Preocupa-se com as pessoas que formam as empresas e acredita que se houver uma boa comunicação, alinhamento de valores e colaboração será mais fácil atingir resultados sustentáveis.

Para que estas relações existam é necessário que a Organização promova e incentive momentos de convívio e atividades destinadas às pessoas. Ao longo dos seus 12 anos de existência, a My Change tem organizado inúmeros encontros de quadros e teambuildings fomentando o contacto entre equipas e fortalecendo ligações, em muitas empresas.

 

Também a nível interno, e de uma forma regular e constante, a My Change cuida as relações da equipa, o bem-estar e a motivação de cada um. Assim sendo, organiza diversos momentos informais destinados ao convívio e ao descanso e procura corresponder às sugestões e desafios lançados pelas próprias pessoas.

 

Na passada sexta-feira, dia 6 de Julho, a tarde foi reservada para uma sessão fotográfica, no Jardim do Campo Grande, onde se reuniram, para além da equipa, diversos objetos pessoais com que cada um se identificava. Tal deu azo à partilha de histórias e um conjunto de fotografias recheadas de simbolismo. Seguiu-se um lanche e um momento de equipa, muito apreciados por todos, principalmente por encerrarem mais uma semana cheia de conquistas e aprendizagens.

 

 

“A team is not a group of people who work together. A team is a group of people who trust each other”.

– Simon Sinek

Confiança

Confiança: qual o impacto na Vida Pessoal e Empresarial?

 

Vivemos em Portugal um período de maior Confiança”. Esta é uma ideia que os Media têm vindo a reforçar ao longo dos últimos dois a três anos baseado num conjunto de indicadores económicos (e.g. Níveis de Consumo Público e Privado, evolução do PIB, Investimento Empresarial, Taxa de Desemprego).

Ora, estes factos que os Media divulgam são apenas uma parte das variáveis que contribuem para a construção da Confiança. Assim, torna-se relevante compreender o seu significado. De acordo com os dicionários da língua Portuguesa, Confiança diz respeito à fé que se deposita numa determinada crença ou pessoa podendo esta ser em nós ou nos outros. Esta conceção, porém, não abrange todas as dimensões da Confiança. Este key element, engloba uma dimensão que é capaz de inserir destreza, praticalidade, problem solving e acima de tudo compreensão em situações de ambiguidade (e.g. situações que são cinza ou onde a comunicação não seja clara).

 

A Confiança resulta, de acordo com Covey, da conjugação de 4 grandes variáveis com diferentes características e níveis de visibilidade (como se de um iceberg se tratasse). A Confiança é composta pela Integridade (relacionada com a honestidade e coerência do comportamento com o que prega), a Intenção (relacionada com as motivações e intenções do indivíduo) as Capacidades (relacionado com as aptidões e conhecimentos da pessoa) e os Resultados. As duas primeiras orientadas para a intangibilidade (funcionam como o suporte do iceberg que não somos capazes de observar facilmente) e estão relacionadas com o Carácter da Pessoa, e as duas finais para a tangibilidade e visíveis com facilidade (funcionam por consequência como a parte observável do iceberg) e estão relacionadas com as Competências da Pessoa.

Dito isto, podemos agora compreender que as notícias transmitidas pelos Media correspondem à variável que está relacionada com a dimensão mais visível da Confiança, os Resultados (consequência final do facto de se depositar a nossa fé em algo ou pessoa), ou seja, o facto da mesma ser possível resultou da existência de um conjunto de comportamentos consistentes e transparentes que tinham uma determinada agenda e para os quais havia aptidões e conhecimentos para serem executadas.

Estas 4 grandes variáveis tomam forma através de um conjunto de 13 Comportamentos, que de acordo com Covey, vão desde comportamentos ligados à dimensão afetiva (emocional) até a comportamentos que resultaram da junção da dimensão afetiva e da cognitiva. Destaca-se que cada Comportamento identificado acaba por reforçar os demais (existe uma interdependência entre os mesmos).

Confiança é, portanto, uma construção que vai para além da simplicidade narrada pelos mitos, que dizem que a Confiança não pode ser aprendida, construída, retomada e que leva muito tempo para que possa existir. A Confiança é um key element que impacta o sucesso de qualquer Pessoa ou Organização, pois sem a sua existência colocamos constantemente em causa tudo o que fazemos e o que os outros fazem, e se devemos ou não adquirir um determinado produto ou serviço com receio que não cumpra as nossas exigências e necessidades. Da mesma maneira, a inexistência de Confiança naqueles que trabalham connosco (líderes, pares, board) ditará que as Organizações sofram de um atraso na resposta e aumento de custos para responder a uma determinada situação (quando existe elevados níveis de confiança, o custo de se tomar uma decisão diminui assim como o período para que este ocorra – mais confiança está associada a maior rapidez de acordo com Covey) gerando assim uma low-trust tax.

 

A Confiança é, portanto, um “elemento” que pode e deve ser desenvolvido por todos os Líderes e Colaboradores das Organizações. Atualmente, em função do dinamismo imposto pelo Mercado é uma nova moeda de troca que fideliza e compromete as pessoas com uma determinada marca ou restantes pessoas. A Confiança é o que garante a resolução de Crises e todos os problemas que possam surgir, devendo ser encarada como um Organismo vivo em constante mudança que depende do “carinho” que  lhe dedicarmos.

 

Trust happens when people are authentic with one another. When they’re transparent and keep their word. – Doug Stine

 

Referências:

Covey, F. (2008), O Poder da Confiança, Elsevier

Stine, D. (2013), Driven Magazine, Spring