VISÃO: Vasco Falcão – CEO Konica Minolta Portugal & Spain

Como CEO Ibérico da Kónica Minolta, como tem sido gerir este desafio em que vivemos, em 2 Países?

Apesar de serem países muito próximos, Portugal e Espanha vivem realidades e culturas bem distintas, e a forma como experienciaram a pandemia também variou de região para região. Está a ser uma crise assimétrica e todos os dias tivemos desafios novos. Esta dinâmica obrigou-nos a ser criativos, adaptar aos diferentes contextos, a levar em conta a dinâmica dos diferentes mercados e das pessoas que o compõe. Ter uma excelente equipa ao nosso lado, que está atenta às mudanças e que é capaz de identificar pormenores que talvez passem despercebidos, também é fundamental para responder com agilidade.
Neste contexto a minha mensagem para as equipas tem sido: planear cenários, focar no que podemos controlar e apoiar os clientes nos diferentes desafios a que todos temos sido expostos.

Pessoalmente já estava habituado a trabalhar e gerir equipas remotamente pelo que nada mudou exceto as viagens que agora demoram mais tempo…

Como líder orientado a pessoas e ao negócio, quais têm sido os seus focos neste dilema?

O facto de ser uma situação tão prolongada e que impacta esses dois aspetos de forma direta é efetivamente um dilema. Resume-se ao equilíbrio entre proteger as pessoas e proteger os negócios.

Em primeiro lugar, a nossa preocupação sempre foi garantir a segurança dos nossos colaboradores. Temos os meios e as ferramentas que lhes permitiram continuar a exercer a sua função na segurança das suas casas e ou nos clientes.

Por outro lado, sabemos a importância de assegurar a sobrevivência do nosso negócio e dos nossos clientes. Com vontade e criatividade procuramos adaptar o nosso serviço e a nossa oferta às necessidades dos nossos clientes e aos novos desafios do mercado. Apesar de termos perdido algum volume de negócio na área de impressão, também observamos que a pandemia está a obrigar muitas empresas a investir na sua transformação digital, o que abriu a porta a outras oportunidades de negócio, como a gestão remota de documentos, as soluções de camaras inteligentes que são capazes de medir a temperatura corporal ou gerir o limite de pessoas num determinado espaço.

O que mudou no vosso formato de trabalho e na organização Kónica Minolta em geral?

O escritório do futuro e o tema de organização do trabalho era um especto relevante no período pré-covid pois faz parte da nossa oferta comercial. Internamente já tínhamos implementado medidas de teletrabalho, flexibilidade laboral e work and life balance. Com a pandemia, foi uma questão de alargar o teletrabalho a todos. As equipas já dispunham dos meios necessários para trabalhar remotamente pelo que foi só colocar em ação. Em simultâneo reforçar as boas práticas como o dress code em remoto, como não ficar exausto com o digital, organização do tempo….-
Adicionalmente reforçamos e adaptamos ao online os programas de saúde, bem-estar e motivação das nossas equipas. Psicólogo, nutricionista, aulas de yoga, aulas de fitness, aulas de literacia financeira e outras.

Que aprendizagens suas gostaria de partilhar?
Que esta vitória do digital total é só contextual e que mundo só em Zoom ou Teams não tem graça nenhuma.

Como líder que dá muito valor aos momentos de celebração e de mobilização em equipa, quer descrever como foi a vossa Festa de Natal virtual?
Fizemos um evento digital mas com muitos apontamentos que permitiram à equipa recordar os eventos físicos. Preparação conjunta de bebidas, momentos musicais com alguns colaboradores a participar remotamente, partilha de fotografias de outros eventos, dress code obrigatório (metade formal, metade pijama)….

Qual a palavra que mais vive dentro de si neste 2021?
Mais que uma palavra uma frase tenho mantido uma regra: manter-me ocupado para não ficar preocupado.

E qual o seu sonho, se o pode partilhar?
Voltar a ver o estádio da Luz cheio de público.

VAMOS, JUNTOS, PROTEGER AS NOSSAS PESSOAS E OS NEGÓCIOS!

A Felicidade dos Colaboradores

Nas últimas décadas tem-se dado uma crescente importância ao fator humano nas organizações, uma vez que se reconhece que este é fulcral para o sucesso das mesmas, tornando-se num diferencial competitivo relevante no contexto de globalização em que vivemos. A preocupação com os recursos humanos, bem como com as experiências de trabalho proporcionadas aos colaboradores são um ponto fundamental para os manter empenhados e felizes. Se as pessoas estiverem felizes no seu local de trabalho, certamente a organização também será mais feliz, pois atinge mais facilmente os seus objetivos.

Efetivamente, sabe-se que colaboradores mais felizes têm menores taxas de absentismo, demonstram menos intenções de mudar de organização e são mais produtivos. Traduzindo estes indicadores em euros, facilmente percebemos o porquê de uma organização lucrar com o facto de ter junto de si este tipo de trabalhadores. Posto isto, é bastante relevante, para os interessados em fazer uma boa gestão dos seus recursos, dar atenção ao tema da Felicidade dos Colaboradores na Organização, tópico que está cada vez mais em voga.

Frequentemente é referido que “alegria e trabalho são duas coisas que se atraem reciprocamente” (Ernest Renan). Esta é uma verdade estabelecida. Se os colaboradores estiverem alegres vão trabalhar melhor e se estes gostarem do seu trabalho irão, certamente, ficar mais alegres. O desafio para a grande maioria dos gestores é conseguir que estes dois fatores ocorram em simultâneo.

Há algumas medidas que se podem implementar para que seja possível trazer à tona um sentimento de entusiasmo, felicidade e interesse ao se pertencer a uma organização, nomeadamente:  proporcionar um bom ambiente interno, onde haja proximidade, os líderes sejam acessíveis e a comunicação seja feita de uma forma transparente; dar flexibilidade nos horários de trabalho; permitir que os indivíduos sintam responsabilização pelas suas tarefas; dar o devido reconhecimento e valorização, por exemplo através de um salário justo; fornecer um plano de desenvolvimento de carreira; oferecer formação regular para que as pessoas sintam que podem crescer e aprender continuamente; estimular um sentimento de pertença e  envolvimento com colegas e chefias, por exemplo através de momentos de descontração ou convívio e, por fim, envolver os colaboradores na missão da empresa.

Tendo em conta todos os aspetos mencionados, a MY CHANGE sabe que as empresas que se preocupam com a felicidade dos seus colaboradores são também aquelas que proporcionam um melhor clima organizacional, estimulando uma maior satisfação, criatividade e compromisso, conduzindo-se ao sucesso. Sabemos que o foco nas pessoas é fundamental, por isso proporcionamos, aos clientes que assim o desejam, formação rica e prática com foco em aspetos essenciais para o dia a dia como comunicação assertiva, inteligência emocional, trabalho em equipa, entre outras temáticas, para que os colaboradores sintam que crescem e aprendem continuamente. Promovemos atividades de team building e fazemos ações junto das empresas para que os colaboradores se unam e sintam uma maior ligação uns aos outros, bem como uma maior pertença à empresa. Muitas vezes desenhamos a missão organizacional para os nossos clientes, fazendo com que os seus colaboradores a tomem como sua. Capacitamos líderes para que estes adaptem o seu estilo de gestão, ensinando mecanismos para que se obtenham melhores resultados. Em suma, somos o braço direito ideal para aqueles que pretendam entender melhor o impacto que a felicidade no trabalho pode ter a nível da gestão de uma empresa, ajudando a conseguir atingir essa felicidade e a rentabilizar a mesma, visando o bem-estar das pessoas e o sucesso da organização.