De repente estamos todos em teletrabalho. E agora?

Os tempos que vivemos afastam-se do normal. Há um antes, um durante e haverá um depois Covid-19. Agimos (ou trabalhamos) como se tudo estivesse igual, pensando que conseguimos executar as mesmas tarefas, ao mesmo ritmo, no mesmo tempo. Mas tal como todos já sentimos, o contexto mudou. Para alguns trabalhar em casa é uma oportunidade para aumentar o foco, diminuir o número de distrações (e por isso ser mais produtivo) e estar mais confortável. Para outros, acarreta desafios adicionais como o afastamento social dos colegas, a gestão do tempo, as falhas técnicas das ferramentas que suportam o nosso trabalho e até a gestão da motivação.

Em torno do teletrabalho orbitam três temas-chave: tecnologia, espaço e relações.

A tecnologia traz consigo a beleza de nos permitir conectar com a família, amigos, colegas ou clientes que estão noutro lugar. É a forma de nos ligarmos e a ferramenta de trabalho de todos os que se encontram em teletrabalho. Mas também se pode revelar um desafio. O acesso fácil a tudo e todos, todos os dias, a toda hora pode criar demasiado ruído e não nos permitir mergulhar fundo no trabalho.

O espaço torna-se particularmente importante quando a nossa casa se transforma no escritório e, sem nos apercebermos, deixamos de conseguir detetar a diferença entre tempo pessoal e expetativas profissionais. De um dia para o outro, a secretária passa a estar na cozinha ou a sala de estar transforma-se no escritório. Com o escritório dentro de casa (e a impossibilidade de sair), torna-se mais difuso o tempo que é nosso e o tempo que é do trabalho. Torna-se mais difícil definir os limites.

Somos, todos, animais sociais. Muito do nosso trabalho é baseado em relações e o que o teletrabalho nos trouxe foi uma nova forma de nos relacionarmos. Vemo-nos e ouvimo-nos na tentativa de sentirmos o mesmo que sentiríamos se estivéssemos lado a lado. Usamos emojis para expressar as emoções que não passam através da escrita. Sorrimos para a nossa câmara sempre que o outro sorri para a câmara dele. É assim que tentamos criar e estreitar relações.

Mas este artigo serve de pouco se só expusermos os desafios e não partilharmos potenciais soluções. Por isso, a MY CHANGE sugere 10 boas práticas enquanto vivermos com o escritório dentro de casa e com os colegas e clientes dentro do computador:

  1. Crie um espaço de trabalho em casa e trabalhe sempre nesse espaço.
  2. Defina uma hora de início e uma hora de fim dos trabalhos (a hora de fim pode ser particularmente difícil de gerir, pois não temos que sair do escritório, mas não abdique dela).
  3. Deixe que os seus colegas e clientes saibam quando podem comunicar consigo (sabemos que a tecnologia toca todas as partes da nossa vida, mas isso não significa que temos que estar disponíveis 24/7)
  4. Pratique o “self-care”, tire tempo para si (medite, leia, faça exercício, cozinha, pinte, tome um banho relaxante, esteja em silêncio)
  5. Defina tempo para a família e amigos
  6. Tome as refeições sem interrupções (afaste o computador e o telemóvel nesses momentos)
  7. Recorde-se do que o energiza naquilo que faz todos os dias (pense no que o faz sentir orgulho na sua função)
  8. Procure interagir com as pessoas que beneficiam do seu trabalho (aumentará a sua motivação)
  9. Mude, intencionalmente, o cenário em sua casa (ao final do dia acenda uma vela, prepare uma bebida, coloque música e desfrute do momento)
  10. Não se esqueça que ao adotar esta práticas está a melhorar a sua experiência de teletrabalho, mas também está a contribuir para o bem-estar do que trabalham e vivem consigo.

As esferas tecnologia, espaço e relações representam desafios diários que vieram para ficar enquanto o mundo lá fora assim o exigir. A parte boa é que estamos a aprender, a mudar crenças e a reinventar-nos ao mesmo ritmo com que lidamos com os desafios. Estamos todos juntos nesta jornada. E será em conjunto que vamos ultrapassá-la. Quanto a nós, MY CHANGE, estaremos aqui, para si.

A importância da nossa saúde (física e mental) em tempos de isolamento

Nos dias que vivemos, em que o isolamento social nos foi imposto para que em conjunto consigamos travar a propagação da COVID-19 e cuidar da comunidade, é importante focarmo-nos também em nós, de forma a garantir que mantemos a nossa saúde mental e física. Naturalmente, enquanto pessoas, temos necessidades de socialização e de ter rotinas, das quais neste momento estamos privados. A volta de 180 graus a que as nossas vidas foram expostas, bem como a preocupação com o futuro, podem levar-nos a sofrer uma quebra na nossa saúde mental, tendo que tomar algumas medidas para impedir que tal aconteça.

Efetivamente, muito se tem falado sobre as consequências físicas e psicológicas deste isolamento. Uma vez que vamos passar os próximos tempos em casa, é importante definirmos que este é o nosso “novo” espaço, organizando-o da melhor forma para criarmos algumas novas rotinas. Definir zonas na casa para que possamos ter rotinas em termos de horários, de treino para exercitar o corpo, um espaço para trabalhar que nos permita manter uma postura corporal correta, são algumas das dicas que podemos por em prática para manter o nosso corpo saudável. Mas e a nossa mente? A saúde psicológica é aquela que mais está em risco e cabe a nós procurar mecanismos para nos mantermos saudáveis e preparados para enfrentar a nova realidade. Sem dúvida que é fundamental criar estes hábitos, tirar o máximo proveito da tecnologia para manter o contacto social com familiares e amigos e encontrar ocupações. Contudo, isto não é suficiente para nos manter motivados a longo prazo. Algo que é também uma necessidade de todos prende-se com o sentimento de podermos crescer e aprender continuamente. Assim, mesmo em tempo de isolamento, e colocando em prática as dicas anteriores, é importante ter tempo para dedicar ao nosso desenvolvimento pessoal, dentro do nosso trabalho e da nossa organização, apostando por exemplo no coaching.

As alturas de mudança são por excelência alturas de desenvolvimento pessoal, quando sabemos abraçar as mesmas e responder adequadamente.  É no seio destas mudanças que podemos descobrir novas formas de organização de trabalho para o nosso dia a dia, novas formas de gerar conteúdo criativo para as nossas empresas e também formas de inovar dentro das nossas funções. Pegando neste último exemplo, muitas das nossas funções podem ser reinventadas, muitos métodos e processos podem ser adaptados para nos facilitar o trabalho e muitos destes vão ser muito úteis e aproveitados no futuro.

Esta é também uma altura de excelência para se apostar na capacitação. Há que garantir que as nossas pessoas têm a capacidade de se adaptar, há que dar formação para que seja mais fácil lidar com esta mudança nas suas vidas.  É um fator que pode ser decisivo no sucesso que vão continuar a ter no seu trabalho. Ensinar a preparar e a pôr a mudança em prática, capacitar para a inovação, ensinar novas formas de adaptação dentro do nosso trabalho/função, são peças chave para manter as pessoas motivadas e garantir foco nos resultados e sucesso da empresa.

A MY CHANGE reconhece a importância que o apoio de profissionais capacitados para lidar com mudanças pode ter num processo transitório de uma organização, sabendo que a forma como a mudança é encarada é um fator decisivo para o seu sucesso. É fundamental formar, apoiar, dar coaching e ferramentas para que todos nos possamos reinventar e continuar a crescer, sendo que isto fará também com que as nossas organizações cresçam no mesmo sentido. Com este propósito queremos estar ao seu lado para crescermos juntos!

Como viver em teletrabalho de forma produtiva?

Nos dias que vivemos, e desde que o novo Corona Vírus (COVID-19) foi categorizado como uma pandemia mundial, muitos cuidados têm vindo a ser tomados para proteger a população, e muitos esforços se têm alinhado em prol de adaptar a sociedade a viver de forma funcional nesta época, adaptando-se uma componente fundamental no dia a dia das pessoas – o trabalho. Muitas empresas optaram por uma modalidade de trabalho remoto, uma vez que a mesma permite às organizações continuarem a produzir resultados e, adicionalmente, manter ocupados os profissionais que estão em casa.

Esta é uma questão desafiante, pois o ser humano é um ser de hábitos e quebrar as nossas rotinas pessoais e profissionais pode-nos fazer pensar que iremos baixar a nossa produtividade e iremos perder alguma qualidade de vida. A chave para lidar com esta questão é a adaptação e flexibilidade à mudança que temos dentro de nós e, que se for trabalhada e colocada em prática, nos vai permitir manter o foco durante o isolamento social.

Enquanto profissional é importante manter hábitos para manter a produtividade e, enquanto líder, é importante garantir o foco das nossas pessoas, bem como o nosso próprio alinhamento com as mesmas. Deixamos, então, algumas dicas que podem ser relevantes para este período:

1 – Manter uma rotina pessoal: sabemos que em casa é muito fácil perder rotinas, contudo é importante fazer um esforço para manter hábitos e horários. Manter a nossa hora de exercício matinal, a hora das refeições e o hábito de nos vestirmos para trabalhar são algumas dicas para podermos ter uma rotina o mais aproximada da realidade que conhecemos.

2 – Fazer listas de tarefas: é importante traçarmos objetivos concretos do que queremos fazer, quer a nível profissional (organizando o nosso dia), quer a nível pessoal, onde podemos colocar uma hora para ver aquela série ou filme, uma hora para leitura, horas para cozinhar, entre outras atividades.

3 – Manter uma rotina de trabalho: podemos começar por identificar as horas nas quais somos mais produtivos, dividindo as nossas tarefas diárias com base nisso. Manter a pontualidade, horas de pausa, contacto com os colegas e criar um espaço distinto na casa como local de trabalho é também fundamental para que o trabalho corra pelo melhor.

4 – Apostar na socialização: manter contacto com colegas e chefias é fundamental, tanto para articulação do trabalho, como para sentirmos que continuamos a alimentar as nossas necessidades sociais. Felizmente estamos numa era tecnológica em que existem inúmeras ferramentas que nos permitem esta comunicação. Para reuniões, formações ou conversas informais podemos usar plataformas como o Zoom, Slack, Skype ou Hangouts, enquanto que para manter o tracking das tarefas e o alinhamento podemos usar ferramentas como o Trello ou Asana.

5 – Acolher as distrações e as diferenças no dia a dia: Em casa vamos, sem dúvida, estar expostos a distrações, por exemplo por termos filhos por perto. Há que ter a flexibilidade de as incorporar na nossa nova rotina, encontrando mecanismos de conciliação com o trabalho.

Acreditamos que, seguindo estas pequenas dicas, será possível que os profissionais em trabalho remoto se mantenham alinhados e, em conjunto, mantenham as empresas a funcionar, com bons resultados e olhos no futuro.

Na MY CHANGE, enquanto impulsionadores do crescimento e da mudança, acreditamos que é nos tempos em que somos desafiados, e nos quais somos expostos a situações com as quais não estamos familiarizados, que crescemos e mais nos desenvolvemos. Este crescimento aplica-se tanto a nível pessoal, como a nível organizacional. Mesmo em tempos de “crise” é possível dar a volta por cima.  Este é o tempo para as empresas se reinventarem e fortalecerem. Com todas as tecnologias mencionadas anteriormente é possível manter os profissionais em contacto, sendo até uma boa altura para apostar na qualificação das nossas pessoas, por exemplo através de formações e-learning, o que permite que as mesmas se sintam valorizadas e a crescer, mesmo num período no qual não têm a sua rotina usual.

É possível evoluir, pois estas novas formas de trabalho irão permitir que, no futuro, a qualidade de vida dos profissionais aumente pois poderão, por exemplo, aliar o trabalho remoto ao presencial. É também uma ótima altura para fortalecer a comunicação, quer interna, quer com clientes, apostando na tecnologia associada à empatia.

Todas estas mudanças implicam transformação da cultura organizacional e é importante sabermos tirar o maior proveito da mesma. Na MY CHANGE posicionamo-nos como parceiros que ajudam a transformar a cultura da empresa e fortalecer as relações. Capacitamos profissionais para estes se manterem na linha da frente e temos o compromisso de caminhar com os nossos clientes, sabendo personalizar as nossas intervenções, para que se alcancem os melhores resultados!