A Importância da Leitura dos Perfis para a Liderança

Diz-se, com muito ênfase, que uma equipa com um bom líder tem melhores resultados. Compreendemos imediatamente que quando um grupo de pessoas tem uma boa liderança, é mais produtiva e gera mais negócio. O cerne da questão prende-se, no entanto, com algo já muito debatido: O que torna alguém um bom líder? Várias teorias tentam dar resposta a esta pergunta, e na verdade não há nem uma resposta certa, nem um único fator que contribua para esta condição.

Efetivamente, é altamente difundido que um bom líder tem que descobrir quais são as qualidades únicas de cada pessoa da sua equipa e rentabilizá-las, de forma a tornar os seus liderados top performers. Os indivíduos têm, à partida, diversas personalidades, experiências e gostos, e tentar encaixar esta diversidade dentro de um plano uniforme é complexo. No entanto pode estar aí o segredo e ser, precisamente essa, a forma mais eficaz de gerir uma equipa.

Então, o que pode fazer para garantir que a sua equipa não só faz o que lhe é pedido, mas que o faz da melhor forma, ou seja, com iniciativa e usando o melhor das suas capacidades? Deve procurar saber e valorizar as ditas caraterísticas de cada um, para depois as integrar num plano coordenado que potencie a performance da equipa e que desafie cada elemento a ser melhor no seu campo de atividade. Pode começar-se por adaptar as funções que cada pessoa exerce às suas skills mais fortes, como solicitar a alguém com ótima capacidade de comunicação para contactar com clientes, ou alguém muito criativo a pensar em novas formas de resolver problemas existentes. Assim, as três coisas que se deve procurar saber acerca de cada um dos seus colaboradores são: as suas forças, aquilo que as desencadeia, e como é que essa pessoa aprende.

Esta pode parecer uma estratégia trabalhosa, mas na verdade permite investir na pessoa e nas suas habilidades, rentabilizando o que há de bom e identificando pontos de melhoria que a pessoa pode trabalhar. Assim, o próprio colaborador fica também responsável por as praticar e aperfeiçoar-se, sendo uma mais valia para a produtividade da equipa.

Uma equipa em que cada um desempenha funções adequadas ao seu perfil e sabe o que tem que trabalhar, em vez de uma equipa em que todos desempenham o mesmo papel, será certamente uma equipa mais produtiva, coordenada e coesa. A competição fica de lado para dar lugar à cooperação, e a missão do líder será garantir que todos os membros da equipa estão a trabalhar para o mesmo objetivo comum.

Contudo, o trabalho não termina quando se atinge o “one best way” de coordenar equipas. As ambições dos membros podem mudar e evoluir ao longo do tempo, alguns podem sair e dar lugar a pessoas novas, mudanças dentro da organização podem ocorrer, o que significa que o líder terá que ter uma visão e flexibilidade capaz de garantir a revisão recorrente do método de trabalho da equipa para que tenha sempre o melhor ajuste das suas características e das tarefas que os seus elementos devem desempenhar.

Na MY CHANGE acreditamos que é fundamental os líderes terem a capacidade de fazer uma boa leitura dos perfis das pessoas que coordenam, pois através desse input podem aproveitar o potencial de cada um e assim otimizar o funcionamento da equipa. A MY CHANGE, através da sua larga experiência e das ferramentas de excelência que usa, capacita líderes para que estes venham a adquirir esta capacidade e visão. Saber observar, comunicar, distribuir tarefas e incentivar diferentes perfis pode ser a chave para garantir a harmonia e a eficácia numa equipa. Queremos ajudá-lo a atingir o sucesso!

O Modelo a Cérebro Total

Todos sabemos que o cérebro é o principal motor da nossa vida, sendo este que controla a forma como pensamos e nos comportamos perante as mais diversas situações. Podemos, atualmente, perceber que o cérebro está dividido em estruturas distintas e especializadas, sendo cada uma destas responsável pelas diferentes tarefas que somos capazes de realizar, por exemplo, o cérebro cortical é responsável pelo pensamento, o límbico pelas emoções e o reptiliano pelo instinto de sobrevivência.

A grande questão que se impõe é: será que este princípio organizador do cérebro pode ser a explicação para as diferenças de pensamento entre os indivíduos? Ora vejamos, alguma vez pensámos sobre qual seria a explicação para o facto de algumas pessoas terem mais facilidade em determinadas tarefas e noutras terem mais dificuldades? Porque é que para alguns planear ou teorizar é fácil, mas socializar é extremamente difícil?

Tais factos são explicados, precisamente, por diferenças cerebrais ao nível do processamento da informação. Cada um de nós tem diferentes preferências de pensamento, sendo que estas afetam a forma como vemos o mundo e lidamos com as situações com as quais nos deparamos no dia a dia. Deste modo, estar consciente das nossas preferências de pensamento, bem como das preferências dos outros, pode ser uma ferramenta importante, que facilita a interação e a comunicação entre as pessoas, levando a melhores resultados em vários contextos, nomeadamente no mundo organizacional.

Ned Herrmann, através de várias pesquisas, descobriu que há quatro padrões de pensamento distintos, que emergem consoante as diferentes formas como cada pessoa realiza a perceção e o processamento de informação. O “Whole Brain Model” surge, então, pela mão de Herrmann, como uma metáfora para descrever estes diferentes modos e preferências de pensamento, de ação e de aprendizagem. Neste modelo, o princípio organizador do funcionamento do pensamento das pessoas é descrito pelas quatro preferências mencionadas anteriormente, sendo estas: A.) Lógica/Analítica; B.) Prática; C.) Relacional e D.) Experimental.

Todas as pessoas usam os quatro quadrantes do referencial, no entanto, esta utilização tem pesos diferentes, sendo este o facto que explica diferenças de pensamento e preferências entre os indivíduos. Traçando os perfis de preferências cerebrais é possível reconhecer os estilos de cada indivíduo, aumentando a sua consciencialização sobre si mesmo e sobre os outros, o que se traduz em benefícios para toda a equipa e, consequentemente, para a organização.

A My Change foi a primeira empresa em Portugal a ser certificada pelo Herrmann International Europe Institute, no uso da sua metodologia Whole Brain® e do instrumento de avaliação de Preferências Cerebrais HBDI® (que permite traçar perfis de individuais e de equipa através de um questionário). Esta é uma metodologia, que está internacionalmente testada e é utilizada, com sucesso, no mundo organizacional, quer a nível individual, quer de equipa.

Esta é uma das ferramentas e metodologias utilizadas pela My Change. Consideramos que perceber quais os quadrantes que dominamos e quais os quadrantes dominantes das pessoas com as quais trabalhamos pode trazer inúmeras vantagens, nomeadamente ao nível do trabalho de equipa, uma vez que as pessoas podem perceber como se adaptar e como aproveitar as diversidades de pensamento existentes, tornando o trabalho mais rápido, responsivo, colaborativo e produtivo. Acreditamos que estimular os colaboradores a agir dentro e fora dos seus estilos preferenciais de pensamento, potencia a agilidade e a capacidade de responder às mudanças e desafios que atualmente se encontram no mundo organizacional.