A importância do contacto presencial no processo de formação

Nos dias que correm a digitalização tem conquistado cada vez mais destaque em todos os contextos, sendo que o mundo empresarial não é excepção.

Efetivamente, deparamo-nos com cada vez mais serviços, que há uns anos eram prestados presencialmente a serem migrados para uma vertente digital.

Não há dúvida de que há inúmeras vantagens nesta digitalização, o facto de se acompanharem as tendências dos clientes de forma mais personalizada, o facto de haver mais agilidade pois podemos tratar de coisas à distância e o facto de haver uma significativa redução nos custos, faz com que cada vez mais empresas tendam a digitalizar serviços. No entanto, teremos que fazer um esforço para que um lado presencial e de relacionamento humano não se perca.

A chave para esta questão reside no equilíbrio, isto é, as empresas precisam de identificar quais os tipos de serviços que devem ser prestados através de um canal digital e quais aqueles que perdem valor se o contacto humano não estiver presente. As relações humanas são necessárias em todos os campos da nossa vida, mesmo quando optamos por vias digitais na passagem de conhecimento, torna-se útil ter uma componente humana para contrabalançar a automatização e enriquecer com o poder das emoções.

Estudos recentes revelam que a maioria das pessoas ainda prefere um contacto humano em alguns tipos de serviços, enquanto que noutros os considera dispensáveis. Os consumidores de serviços tendem a preferir a digitalização em serviços mais utilitários, prestados por exemplo a nível bancário ou de telecomunicações. No entanto, a nível de aconselhamento e de formação a maioria das pessoas prefere o contacto presencial. O mesmo se aplica a processos de recrutamento, em que a maioria das pessoas tende a preferir empresas que iniciam processos com entrevistas presenciais em vez de pelos canais digitais. Assim concluímos que quanto mais complexa é a necessidade mais importante é que haja uma interação humana.

De facto a inteligência artificial, os robots e as aplicações informáticas vieram para nos facilitar a vida e devemos aproveitar todas as vantagens que podemos retirar delas. Contudo, ao olhar para a complexidade do ser humano percebemos que o contacto relacional não poderá deixar de existir, pois é o contacto com o outro que nos permite ter mais confiança no serviço/produto que nos está a ser oferecido. Efetivamente o importante é conhecer bem os clientes e as necessidades que estes têm, sendo importante antecipar as necessidades e perceber qual das vias é mais adequada para cada situação.

A MY CHANGE reconhece que se navega hoje numa era digital e propõe  acompanhar todos os clientes que pretendam fazer uma transição de serviços para esta vertente auxiliando esta mudança e dando ferramentas para que ela ocorra da melhor forma, capacitando as pessoas para se adaptarem à novidade, aconselhando sempre a que uma via humana seja mantida. Em paralelo, sabemos que a valorização do contacto relacional é fundamental e potencia que se chegue a patamares superiores.  É algo ao qual damos primazia, fazendo as nossas capacitações presencialmente para que as ferramentas sejam passadas de forma efetiva e para partilharmos e experienciarmos a força da confiança nas relações interpessoais.