Nos paradigmas atuais da Gestão de Recursos Humanos as pessoas são vistas como um dos maiores ativos nas organizações. Cada vez mais as empresas se distinguem pelas pessoas que têm consigo e pelo know-how que estas vão adquirindo sobre os negócios, conseguindo acrescentar bastante valor à organização em função disso.
À medida que o tempo passa, o conhecimento que as pessoas detêm sobre o meio onde se inserem aumenta , deixando o conhecimento teórico aprendido em livros ou universidades de ser o foco e passando estas pessoas a ser verdadeiras enciclopédias vivas sobre os temas a ser tratados nas empresas onde se inserem. Este conhecimento é gerado pela aprendizagem que as pessoas vão fazendo ao longo do tempo, pelo que viveram, pelos processos com que já contactaram, os clientes que conheceram e sobretudo pelo que sentiram e foram conquistando com a sua experiência de vida.
Quando alguém está muitos anos numa organização passa a deter um enorme conhecimento sobre a mesma e torna-se um recurso absolutamente estratégico, sendo que é essencial que se valorize essa experiência bem como os anos que essa pessoa dedicou à empresa. Torna-se também imperativo reconhecer que essa experiência pode contribuir para a valorização de todos, se o conhecimento for bem difundido. Todavia, os benefícios não se ficam por aqui. Numa certa altura da carreira, os profissionais passam a mover-se pelo reconhecimento, sendo que esta partilha permite aos mais experientes sentirem valorizado o investimento que fizeram e sentirem que podem aprender ensinando outros. As restantes pessoas da organização passam a deter conhecimento que antes não tinham, evoluindo quer a nível profissional quer pessoal.
Confiamos em que é fundamental que se crie uma cultura de partilha de conhecimento, e que se veja este conhecimento como um ativo. Como qualquer ativo, este deve ser dinamizado para que não se perca. Na verdade, existe o risco de todo o conhecimento que uma pessoa possui sobre a empresa, e que construiu ao longo dos anos, se perca quando a pessoa sai. Assim, é necessário que se fomente a partilha e passagem de conhecimento para que este possa continuar a vigorar. Para poder levar a cabo estas ações é necessário que se identifiquem os eixos de atuação, os conhecimentos críticos e quais as pessoas que os detêm e os podem partilhar. Há que criar ferramentas de apoio ao conhecimento e reconhecimento destes ativos, bem como levar a cabo iniciativas com rosto que valorizem estas pessoas.
A MY CHANGE acredita que as empresas se devem preocupar com esta transferência de conhecimento, caso contrário ele pode ficar perdido, impactando negativamente os processos da empresa. Acreditamos também que não é apenas no ciclo final destas pessoas nas organizações que esta passagem deve ser feita e que qualquer pessoa com maturidade na organização deve fazê-lo. Assim, esta partilha de conhecimento e valorização deve ser uma constante.
Na MY CHANGE atuamos há mais de 10 anos criando programas que ajudam as empresas neste processo de partilha e dinamização de conhecimento, com o objetivo de criar uma reação em cadeia que impacte o maior número de pessoas. Pretendemos estimular a partilha e valorização de conhecimento como um valor interno e estratégico da organização. Confiamos em que ter este valor estabelecido traz benefícios a nível geral e sobretudo para a organização. Colocar a Valorização da Experiência como valor organizacional é uma estratégia que permite a constante evolução das pessoas, o que permitirá à organização atingir melhores resultados.