Todos sabemos que o cérebro é o principal motor da nossa vida, sendo este que controla a forma como pensamos e nos comportamos perante as mais diversas situações. Podemos, atualmente, perceber que o cérebro está dividido em estruturas distintas e especializadas, sendo cada uma destas responsável pelas diferentes tarefas que somos capazes de realizar, por exemplo, o cérebro cortical é responsável pelo pensamento, o límbico pelas emoções e o reptiliano pelo instinto de sobrevivência.
A grande questão que se impõe é: será que este princípio organizador do cérebro pode ser a explicação para as diferenças de pensamento entre os indivíduos? Ora vejamos, alguma vez pensámos sobre qual seria a explicação para o facto de algumas pessoas terem mais facilidade em determinadas tarefas e noutras terem mais dificuldades? Porque é que para alguns planear ou teorizar é fácil, mas socializar é extremamente difícil?
Tais factos são explicados, precisamente, por diferenças cerebrais ao nível do processamento da informação. Cada um de nós tem diferentes preferências de pensamento, sendo que estas afetam a forma como vemos o mundo e lidamos com as situações com as quais nos deparamos no dia a dia. Deste modo, estar consciente das nossas preferências de pensamento, bem como das preferências dos outros, pode ser uma ferramenta importante, que facilita a interação e a comunicação entre as pessoas, levando a melhores resultados em vários contextos, nomeadamente no mundo organizacional.
Ned Herrmann, através de várias pesquisas, descobriu que há quatro padrões de pensamento distintos, que emergem consoante as diferentes formas como cada pessoa realiza a perceção e o processamento de informação. O “Whole Brain Model” surge, então, pela mão de Herrmann, como uma metáfora para descrever estes diferentes modos e preferências de pensamento, de ação e de aprendizagem. Neste modelo, o princípio organizador do funcionamento do pensamento das pessoas é descrito pelas quatro preferências mencionadas anteriormente, sendo estas: A.) Lógica/Analítica; B.) Prática; C.) Relacional e D.) Experimental.
Todas as pessoas usam os quatro quadrantes do referencial, no entanto, esta utilização tem pesos diferentes, sendo este o facto que explica diferenças de pensamento e preferências entre os indivíduos. Traçando os perfis de preferências cerebrais é possível reconhecer os estilos de cada indivíduo, aumentando a sua consciencialização sobre si mesmo e sobre os outros, o que se traduz em benefícios para toda a equipa e, consequentemente, para a organização.
A My Change foi a primeira empresa em Portugal a ser certificada pelo Herrmann International Europe Institute, no uso da sua metodologia Whole Brain® e do instrumento de avaliação de Preferências Cerebrais HBDI® (que permite traçar perfis de individuais e de equipa através de um questionário). Esta é uma metodologia, que está internacionalmente testada e é utilizada, com sucesso, no mundo organizacional, quer a nível individual, quer de equipa.
Esta é uma das ferramentas e metodologias utilizadas pela My Change. Consideramos que perceber quais os quadrantes que dominamos e quais os quadrantes dominantes das pessoas com as quais trabalhamos pode trazer inúmeras vantagens, nomeadamente ao nível do trabalho de equipa, uma vez que as pessoas podem perceber como se adaptar e como aproveitar as diversidades de pensamento existentes, tornando o trabalho mais rápido, responsivo, colaborativo e produtivo. Acreditamos que estimular os colaboradores a agir dentro e fora dos seus estilos preferenciais de pensamento, potencia a agilidade e a capacidade de responder às mudanças e desafios que atualmente se encontram no mundo organizacional.