Time to gratitude

Maria João Martins, nossa Partner, reflete sobre o que passou – e agradece.

Queremos expressar a nossa Gratidão.

A Gratidão tem sempre um rosto, o nosso e o de alguém.
Alguém a quem estamos profundamente gratos pelo gesto, pela dádiva, pelo que recebemos, pelo que nos tocou, pelo que nos deu, pelo valor para a vida, para a mudança, para o que somos.

Começo por agradecer ao meu Pai, que me deixou há 10 meses. “Fazes-me tanta falta. Aprendi tanto contigo. A ser empreendedora, a sentir este risco que se corre todos os dias e que não se explica, este dar de si antes de pensar em si, este amor a tudo e a todos para fazer acontecer. Agradeço-te por estares em todo o lado onde procuro paz, mesmo que esses lugares sejam longe e nem saiba muitas vezes onde são. Agradeço-te as conversas que recordo e os abraços que de olhos fechados sinto como os teus votos de confiança que sempre tinhas, sobre que tudo seria melhor no futuro. E isso fazia acreditar que valia a pena lutar, que havia sempre saída para tudo!”

E agradeço também muito a todos os pais e mães de toda a equipa da MY CHANGE, também àqueles tão queridos que já partiram e a todos os outros, o legado maravilhoso que ensinaram aos seus filhos da paixão pelas pessoas, que tanto nos une e que revelamos em tudo o que fazemos no nosso Core Business de Change Management People. É por isso que somos especiais. As melhores empresas são o que cada um de nós lhes empresta, do melhor de si!

Agradeço muito à equipa MY CHANGE a sua alegria, empenho, reinvenção, crença positiva, orientação para o mercado, espirito de sacrifício, generosidade e talento, nunca desistindo de surpreender e de se apoiarem a cada um e a todos.

Agradecemos muito às nossas famílias que nos viram nesta fase, a fazermos o pino, a desenvolvermos estratégias flexíveis e caminhos de inovação para continuarmos a trabalhar com tanta paixão e a honrarmos os nossos compromissos.

Agradecemos aos nossos Parceiros e Clientes que confiaram em tudo: que seriamos capazes, que seriamos criativos e que estaríamos lá, perto dos seus colaboradores, na nuvem, no Teams, no Zoom, no Slack, no presencial com mascara, no telefone, no live, lá…sempre lá, presentes e conectados. E estivemos, com alegria, com magia. Há uma memória positiva de tudo isto. Um mundo de possibilidades que aconteceu de verdade. Dará para escrever um livro de emoções! Já deu para fazer um filme.

Agradecemos aos nossos amigos que aceitaram partilhar com generosidade inspirações fantásticas em Talks e Webinares com a missão de contagiar positivamente os outros: ao António Saraiva, ao José Pina, ao José Félix Morgado, ao Eduardo Correia, ao Sergio Luciano, ao João Tavares, à Patricia Costa, ao António Castro Freire e ao António Pedro Silva, o nosso muito obrigada. É mesmo bom seguirmos acompanhados por tão bons amigos com tanto para darem. É tudo muito mais fácil quando estamos ligados e a rede de apoio é uma das forças da gestão da crise!

Agradecemos aos profissionais de Saúde tudo o que de forma heroica têm feito e estão a fazer por todos nós, sem descanso, com muita coragem, com muita dedicação e também com forte espírito de missão. Um exemplo incrível!

Mas também a tantas profissões e missões que não puderam parar para nosso conforto. Há uma invisibilidade de profissionais que todos os dias se mobilizam em ações fundamentais a quem queremos agradecer. A todos, muito obrigada.

Aos que foram e são sempre solidários, a fazer compras a quem não consegue, a telefonar para aquela palavra amiga, a ir à farmácia por alguém, a transportar para apoiar, a estar lá onde o vazio existe, somos muito agradecidos.

Uma última palavra de gratidão por estarmos a conseguir comunicar desta forma. Mesmo que não completa.

Não nos equivoquemos.

A natureza da vida é relacional. Nascemos da relação entre duas pessoas. A essência da vida é a relação. A essência das Organizações são as relações, agora muito mais apoiadas pelo digital que se tornou meio acelerado de comunicação e de mudança. Mas relacional, é muito mais do que conexão digital, disso ninguém tenha dúvidas. Precisaremos de estar conscientes do que ganhámos por termos todas estas plataformas para estarmos ligados e do que perderemos se não formos capazes de amplificarmos com iniciativas emocionais e imaginativas que falam ao coração, as matrizes culturais dos valores que construímos nas nossas empresas.

Sejamos gratos, com o que temos, por agora! Mas também gratos, com os líderes que sonham em ter muito mais, apesar da adversidade que vivemos. Porque só com alguma Visão de um futuro melhor e maior que não dominamos, mas desejamos, seremos capazes de avançar.

É preciso QUERER e CRER!
Obrigada por ACREDITAR CONNOSCO!

P’la Maria João Martins
MY CHANGE

Temos uma boca, e dois ouvidos…mas será que escutamos bem?

Muitas vezes nos referimos à importância da escuta no processo de comunicação. Muitos de nós tem uma perceção sobre se temos ou não uma boa escuta. “Temos uma boca e dois ouvidos”, “Estou-te a ouvir, continua a falar” diz o João continuando a olhar para o seu PC podem ser dois exemplos que nos deparamos no dia-a-dia. Se lhe perguntar, desde já, como está a sua escuta ativa na escala de 1 a 10 (em que 1 significa “deficiente” e 10 traduz uma “excelente escuta”) o que diria?

Se pensarmos um pouco, o processo de comunicação tem muitos variáveis. Assim, temos um emissor que pretende transmitir algo, que depois codifica em palavras, que escolhe um meio para que o recetor receba a mensagem e este a descodifique para finalmente compreender o que o emissor lhe quera transmitir. É um processo complexo.

E então como podemos definir escuta ativa? A escuta ativa é capacidade para nos focarmos completamente no que o outro diz e não diz, para entender o significado do que é dito no contexto dos desejos do outro, e de favorecer a expressão pessoal do outro.

Para entendermos melhor o que é a escuta ativa vamos socorrer-nos de algumas reflexões de quem desenvolveu este conceito, o psicólogo Carl Rogers (e de alguns comentários do consultor que vos escreve).

Carl Rogers transporta este conceito para o papel do “supervisor” ou “executivo” (diria para o líder, nos tempos mais modernos) que estará preocupado em desenvolver competências de escuta que irão ajudar os seus colaboradores a ganhar uma compreensão mais clara das suas situações (diria desafios, na linguagem mais atual), a tomar responsabilidade e a cooperarem entre si. Na designação “escuta ativa” a palavra “ativa” refere-se ao facto de quem escuta ter uma responsabilidade decisiva e tenta ativamente compreender os factos e os sentimentos daquilo que está a ouvir e, através da sua escuta, tenta ajudar o outro a expressar e a resolver por si os seus problemas (diria apelando ao pragmatismo anglo-saxónico). Escuta ativa torna claro ao “emissor” que quem o escuta valoriza tanto o significado como o sentimento por trás do que é dito (diria coerente com o facto de termos um lado mais racional e outro mais emocional). Só conseguiremos ter boa escuta se acreditarmos profundamente nos seus pressupostos, senão o “emissor” vai identificar rapidamente que o nosso comportamento será “vazio” e estéril” (diria que vai soar a “falso” e será ineficaz). Assim, escutar ativamente implica percecionarmos com profundidade os sentimentos da outra pessoa, percebermos o significado das experiências para o outro, e tentamos ver o mundo da forma que o outro vê, de forma a que a ajudarmos o outro a expressar-se plena e livremente.

Carl Rogers também refere que a escuta ativa é uma importante maneira de provocar mudanças nas pessoas e nas equipas. Quando as pessoas são alvos de uma escuta com sensibilidade, elas próprias tendem a ouvir-se a si mesmas com mais atenção o que as ajuda a tornar mais claro aquilo que estão a pensar e a sentir e, desta forma, tornam-se menos defensivas, mais abertas a incorporar outros pontos de vista e menos autoritárias. A escuta ativa reduz a ameaça de se ter as suas ideias criticadas, pelo que a própria pessoa fica mais apta a analisá-las por aquilo que elas efetivamente valem e a aprofundar a sua própria reflexão. Os membros das equipas tendem a ouvir-se mais uns aos outros, a tornarem-se menos argumentativos, e mais recetivos a novos pontos de vista.

E existem alguns benefícios para quem escuta ativamente? Sim, a escuta permite a aquisição de informação, constrói relacionamentos profundos e positivos e tende a alterar construtivamente as atitudes, representando uma experiência de crescimento.

 

Sendo a escuta ativa tão importante, como podemos desenvolver uma boa escuta ativa? Haverá coisas a fazer e coisas a evitar. Carl Rogers refere que, primeiro interessa entender como a personalidade humana se desenvolve. Todos nós temos aprendido, ao longo da nossa vida, a ver-nos de certa forma, desenvolvemos fotografias de nós próprios, algumas mais realistas e outras nem por isso. Dessa forma, existem experiências que consideramos aceitáveis e outras que não, por serem desajustadas da “nossa” fotografia, pelo que consideramos ameaçadoras.

Carls Rogers continua referindo que a escuta ativa não corresponde a uma ameaça para nós (não precisamos de nos defender), dá antes a possibilidade de explorarmos outros cenários e de concluirmos por nós próprios da sua validade e, dessa forma, estaremos em melhor posição para decidir mudar. Isto porque a escuta ativa propicia a construção de um clima que não é de crítica, nem avaliativo, nem moralizador. Ao invés, a escuta ativa cria um ambiente de igualdade, de liberdade, de permissão e de compreensão, de aceitação e caloroso. É neste contexto que a pessoa se sentirá segura para incorporar novas experiências e novos valores no seu conceito de si mesmo.

O que devemos fazer de forma a ganharmos a confiança do “emissor” no  processo de escuta. Aqui vamos socorrer-nos de um estudo realizado por Jack Zenger e Joseph Folkman para a revista HBR em 14 de julho de 2016 para 3.492 participantes num programa de desenvolvimento de executivos para se tornarem melhores coaches, denominado “O que os grandes “ouvintes” realmente fazem” (no original “What Great Listeners Actually Do”):

  1. A boa escuta (escuta ativa) é muito mais do quer ficar em silêncio enquanto os outros falam:
    1. É um diálogo de duas vias
    2. São feitas perguntas periodicamente que promovem descoberta; estas perguntas desafiam crenças de uma forma cuidadosa e construtiva; escutar em silêncio e acenar com a cabeça não dá garantias certas ao outro que a pessoa está a escutar; fazer boas perguntas dão a entender ao “emissor” que o “recetor” não só o ouviu, mas que o compreendeu bem a ponto de querer informação adicional;
  2. A boa escuta inclui interações que constroem a auto-estima da pessoa (do “emissor”):
    1. Os melhores ouvintes tornam a conversa numa experiência positiva para a outra parte, fazem a outra pessoa sentir-se apoiada e é-lhes transmitida confiança;
    2. É criado um ambiente seguro em que os assuntos e as diferenças são discutidas abertamente
  3. A boa escuta é vista como uma conversa colaborativa:
    1. Os feedbacks fluem de forma agradável, sem que alguém se torne defensivo a partir de comentários feitos; os piores ouvintes foram vistos como sendo competitivos -como que ouvindo apenas para identificar erros no racional, utilizando o silêncio para preparar a sua próxima resposta-;
    2. Os bons ouvintes podem desafiar pressupostos e estar em desacordo, mas o “emissor” sente que o “recetor” tenta ajudar, em vez de querer ganhar uma discussão.
  4. Os bons ouvintes tendencialmente dão sugestões:
    1. A boa escuta invariavelmente incluiu algum feedback fornecido de uma forma que os outros aceitem e que abriu novas possibilidades para avançar; tem a ver com a maneira como damos esse feedback ou porque aceitamos melhor sugestões que demonstraram uma boa escuta

Para entender melhor um comportamento também nos ajuda a ver o outro lado da medalha – o que não devemos fazer:

  • Interromper o outro, porque achamos que já sabemos o que outro vai dizer, pode resultar em perda da fluidez da interação e de informação valiosa
  • Fazer reformulações muito longas porque desfoca do essencial da comunicação
  • Fazer juízos de valor, críticos ou favoráveis, porque dificulta a expressão por parte do emissor
  • Atribuir uma carga emocional à mensagem porque cria barreiras ao relacionamento
  • Tentar influenciar o emissor a mudar a sua forma de ver as coisas, da maneira que o recetor a vê

Muitas vezes o “recetor” está a responder às suas próprias necessidades de fazer ver ao “emissor” o mundo da maneira que ele vê. É sempre difícil para nós tolerar e perceber ações que que são diferentes das maneiras que nós acreditamos que são as mais corretas. Se, por outro lado, nos libertarmos da necessidade de influenciar e dirigir os outros iremos permitir que escutemos para compreender, e dessa forma permitimos que o outro aprofunde as suas reflexões, ganhe consciência, decida o que quer mudar, pratique esse novo comportamento e assim cresça. E aquele que mais consistentemente ouve o outro para entender mais provavelmente será aquele que será ouvido pelos outros de uma forma ativa.

E agora reflita: como está em termos de escuta ativa, numa escala de 1 a 10?

O nosso regresso (em andamento) à normalidade

No início deste mês assistimos a uma mudança que há muito esperávamos! Gradualmente começamos a abrir portas e janelas para um mundo sobre o qual ainda não temos grande controlo e conhecimento, mas que está decidido em reagir.

Muitas empresas e equipas têm agora nas suas mãos o poder de decidir a forma como pretendem trabalhar: se continuam em regime de teletrabalho, se regressam às suas instalações, ou ambos. Não é uma decisão simples, dada a quantidade de variáveis que é importante considerar, entre elas a gestão emocional de cada um, já que o desconforto e a insegurança estão presentes em cada contacto que temos com o exterior.

Ao longo de mês e meio habituámo-nos a novas rotinas. Fomos desafiados a confiar mais do que nunca na capacidade de coesão e resiliência da nossa equipa e a ser também nós um instrumento de segurança e conforto para os que nos rodeiam. Como em todas as mudanças passámos por diferentes estádios e experienciámos emoções que antes não faziam parte do nosso dia-a-dia, ou pelo menos não com os mesmos contornos.

Este é um regresso à realidade, mas não à que tínhamos antes. E o que nos tem sido pedido é, sem dúvida, que nos adaptemos. Adaptação é a palavra de ordem do futuro que nos espera. Perdemos a proximidade física, mas ganhámos em ferramentas para assegurar que nos mantemos ligados e a trabalhar para os mesmos objetivos. Perdemos alguns projetos que teríamos prontos e preparados para lançar, mas ganhámos consciência e sabedoria para nos reinventarmos e criarmos soluções diferentes e inovadoras. Perdemos a organização de tempo que tínhamos antes, com uma rotina previsível, mas conquistámos uma dimensão temporal muito valiosa, onde integramos várias relações e responsabilidades a tempo inteiro. E é por isso mesmo que temos que nos adaptar. Os desafios são agora diferentes, mas a capacidade de agilidade de cada um de nós é capaz de mobilizar a equipa inteira e conduzi-la ao sucesso.

A nossa atitude é, mais do que nunca, o alicerce fundamental para o desenvolvimento: das pessoas e do negócio.

Devemos manter a crença positiva pois esta permite dar sentido ao que vivemos, a reagir com humor às situações mais desafiantes e a acreditar que temos recursos e capacidades para lidar com os desafios impostos. Devemos também partilhar motivações, compreender e olhar atentamente para o outro. São os pequenos gestos que aumentam o engagement e a união da equipa e humanizam todo este capítulo que marcará a nossa história.

Na MY CHANGE, ajudamos as empresas e os seus colaboradores a gerir a mudança, seja nos momentos mais frutíferos ou nos de maior complexidade para o negócio. Estamos todos unidos em prol da prosperidade dos empreendedores e temos serviços adaptados a todos os setores e às necessidades de todos os segmentos de colaboradores. Sabemos que a disponibilidade para flexibilizar o modelo de trabalho das empresas e ajudar os seus colaboradores neste processo é essencial, para que todos trabalhem melhor e sejam muito mais felizes e realizados no que fazem.

De repente estamos todos em teletrabalho. E agora?

Os tempos que vivemos afastam-se do normal. Há um antes, um durante e haverá um depois Covid-19. Agimos (ou trabalhamos) como se tudo estivesse igual, pensando que conseguimos executar as mesmas tarefas, ao mesmo ritmo, no mesmo tempo. Mas tal como todos já sentimos, o contexto mudou. Para alguns trabalhar em casa é uma oportunidade para aumentar o foco, diminuir o número de distrações (e por isso ser mais produtivo) e estar mais confortável. Para outros, acarreta desafios adicionais como o afastamento social dos colegas, a gestão do tempo, as falhas técnicas das ferramentas que suportam o nosso trabalho e até a gestão da motivação.

Em torno do teletrabalho orbitam três temas-chave: tecnologia, espaço e relações.

A tecnologia traz consigo a beleza de nos permitir conectar com a família, amigos, colegas ou clientes que estão noutro lugar. É a forma de nos ligarmos e a ferramenta de trabalho de todos os que se encontram em teletrabalho. Mas também se pode revelar um desafio. O acesso fácil a tudo e todos, todos os dias, a toda hora pode criar demasiado ruído e não nos permitir mergulhar fundo no trabalho.

O espaço torna-se particularmente importante quando a nossa casa se transforma no escritório e, sem nos apercebermos, deixamos de conseguir detetar a diferença entre tempo pessoal e expetativas profissionais. De um dia para o outro, a secretária passa a estar na cozinha ou a sala de estar transforma-se no escritório. Com o escritório dentro de casa (e a impossibilidade de sair), torna-se mais difuso o tempo que é nosso e o tempo que é do trabalho. Torna-se mais difícil definir os limites.

Somos, todos, animais sociais. Muito do nosso trabalho é baseado em relações e o que o teletrabalho nos trouxe foi uma nova forma de nos relacionarmos. Vemo-nos e ouvimo-nos na tentativa de sentirmos o mesmo que sentiríamos se estivéssemos lado a lado. Usamos emojis para expressar as emoções que não passam através da escrita. Sorrimos para a nossa câmara sempre que o outro sorri para a câmara dele. É assim que tentamos criar e estreitar relações.

Mas este artigo serve de pouco se só expusermos os desafios e não partilharmos potenciais soluções. Por isso, a MY CHANGE sugere 10 boas práticas enquanto vivermos com o escritório dentro de casa e com os colegas e clientes dentro do computador:

  1. Crie um espaço de trabalho em casa e trabalhe sempre nesse espaço.
  2. Defina uma hora de início e uma hora de fim dos trabalhos (a hora de fim pode ser particularmente difícil de gerir, pois não temos que sair do escritório, mas não abdique dela).
  3. Deixe que os seus colegas e clientes saibam quando podem comunicar consigo (sabemos que a tecnologia toca todas as partes da nossa vida, mas isso não significa que temos que estar disponíveis 24/7)
  4. Pratique o “self-care”, tire tempo para si (medite, leia, faça exercício, cozinha, pinte, tome um banho relaxante, esteja em silêncio)
  5. Defina tempo para a família e amigos
  6. Tome as refeições sem interrupções (afaste o computador e o telemóvel nesses momentos)
  7. Recorde-se do que o energiza naquilo que faz todos os dias (pense no que o faz sentir orgulho na sua função)
  8. Procure interagir com as pessoas que beneficiam do seu trabalho (aumentará a sua motivação)
  9. Mude, intencionalmente, o cenário em sua casa (ao final do dia acenda uma vela, prepare uma bebida, coloque música e desfrute do momento)
  10. Não se esqueça que ao adotar esta práticas está a melhorar a sua experiência de teletrabalho, mas também está a contribuir para o bem-estar do que trabalham e vivem consigo.

As esferas tecnologia, espaço e relações representam desafios diários que vieram para ficar enquanto o mundo lá fora assim o exigir. A parte boa é que estamos a aprender, a mudar crenças e a reinventar-nos ao mesmo ritmo com que lidamos com os desafios. Estamos todos juntos nesta jornada. E será em conjunto que vamos ultrapassá-la. Quanto a nós, MY CHANGE, estaremos aqui, para si.

A gestão do tempo como aliada no teletrabalho

Quando o nosso dia-a-dia ainda era normal e podíamos viver livremente numa rotina preenchida por tarefas profissionais e pessoais, a gestão de tempo configurava-se já como uma questão desafiante para a maior parte das pessoas. “Eu não tenho tempo” costumava ser uma frase muito comum, usada como justificativo para não fazer aquilo que não podíamos – ou, às vezes, aquilo que não nos apetecia fazer naquele espaço de tempo. O corre-corre era, por vezes, literal. Corríamos para apanhar o transporte público, para chegar a tempo às reuniões agendadas ou para ir ao ginásio.

De repente tudo mudou, e um inimigo invisível e externo, completamente fora do nosso controlo, fez com que o mundo desacelerasse. No caso das empresas cuja atividade assim o permite, os seus colaboradores trabalham a partir de casa. Os que não podem parar, por sua vez, seguem na batalha do dia-a-dia, agora em ruas solitárias.

Para os que estão em casa, em teletrabalho (ou a viver a pausa inesperada e indesejada do mesmo), a gestão do tempo continua a desafiar. Enquanto muitos se queixam da falta de atividades para preencher o tempo, outros encontram-se agora, ironicamente, assoberbados pelas tarefas do dia-a-dia. Novamente. Os que têm filhos, neste momento, convivem com eles durante todo o dia, e veem-se no desafio de ocupar o seu tempo e discipliná-los a continuar a estudar, acompanhando as aulas virtuais. A vida não pode parar.

Como organizar-se numa realidade que sabemos que é temporária, para que ela seja mais proveitosa e consigamos vislumbrar o seu lado positivo? Deixamos aqui algumas recomendações que podem ajudar neste período:

  • Defina horários para as atividades

Separe horários para lazer, falar com amigos, estudar e descansar. O ideal é fazer as atividades sempre no mesmo horário (encontrar novas rotinas).

  • Mantenha os horários de dormir e das refeições

Isso ajuda a manter a imunidade e bons hábitos. Se possível, atribua um tempo para praticar também exercício físico.

  • Seja paciente

A rotina não se desenvolve do dia para a noite. O cérebro precisa de um tempo para se adaptar aos novos hábitos e não devemos pressionar-nos, uma vez que isso causa ansiedade e frustrações.

  • Faça a gestão das suas tarefas

Faça uma lista de tarefas no início do dia e enumere as prioridades. Termine o que começou a fazer.

Nós, na MY CHANGE, ajudamos as empresas e os seus colaboradores a gerir a mudança, seja nos momentos mais frutíferos ou nos de maior complexidade para o negócio. Estamos todos unidos em prol da prosperidade dos empreendedores e temos serviços adaptados a todos os setores e às necessidades de todos os segmentos de colaboradores. Sabemos que a disponibilidade para flexibilizar o modelo de trabalho das empresas e ajudar os seus colaboradores neste processo é essencial, para que todos trabalhem melhor e sejam muito mais felizes e realizados naquilo que fazem.

Swarming: a transformação coletiva que salva

Tempos extraordinários exigem medidas extraordinárias, leia-se transformações rápidas e eficazes. Sem dúvida, o período que vivemos globalmente e em Portugal, especificamente desde março de 2020 devido à disseminação da COVID-19, tem feito com que tenhamos de nos reinventar a um ritmo frenético, nunca antes visto.

Efetivamente, tem havido um esforço coletivo entre organizações e colaboradores para se proporcionarem as melhores condições possíveis de trabalho à distância, bem como para manter os níveis de produtividade. Inevitavelmente, o braço direito desta mudança tem sido a tecnologia. Se, por um lado, muitas empresas já a tinham enraizada no seu dia a dia, muitas outras não viviam de perto esta realidade e tiveram que a decretar, exigindo aos seus colaboradores um esforço extra. Esse esforço fará com que, quando tudo isto terminar, estejam mais capazes e tenham melhorado muito as suas competências tecnológicas.

Esta transformação coletiva não exigiu apenas mudanças a nível da literacia tecnológica dos colaboradores, mas também a nível da sua autonomia. Estarmos à distância faz com que tenhamos que nos responsabilizar mais pelo que fazemos e introduzir algumas mudanças em métodos e processos de trabalho pelos quais optamos, que poderão vir a ser úteis no futuro.

Claro que, pelo caminho, enfrentamos alguns desafios, como em todas as mudanças, nomeadamente a disseminação da tecnologia a todos por igual, o cumprimento de regras, a cedência de acessos e o compliance. No entanto, com a devida preparação, é possível fazê-lo com sucesso, através do esforço de cada um e da cooperação entre todos.

Tal como seria de esperar, no meio de uma das maiores mudanças que o mundo já viveu, surgiram novos estilos de trabalho e novos termos. Foquemos, então, a nossa atenção no swarming, um termo difundido recentemente. É a expressão que melhor define o que tem acontecido em tempos de COVID-19 nas empresas, tendo estas a capacidade de passar a trabalhar de forma coletiva, num estilo caracterizado pela agitação e agilidade que nesta altura consegue conferir e adicionar valor ao resultado final. Neste sentido, o grupo todo foca-se no mesmo resultado, seja para agir face a um problema ou explorar uma oportunidade, criam-se ações de forma rápida e a resposta surge, sendo que depois cada um retorna às suas tarefas usuais. Isto quer dizer que, o que antes conhecíamos como cadeias de processo, em que havia linhas burocráticas e horizontais a seguir para a resolução de um problema, estas cada vez mais se dissipam, com a colaboração de todos e o esforço coletivo com foco numa situação. Todavia, não podemos esquecer que para este método funcionar, além da tecnologia, todos têm que remar para o mesmo lado. Criar uma cultura de inovação, em que todos estão alinhados quanto à missão e propósito da empresa é fundamental.

Criar esta cultura e possibilitar que o swarming aconteça é necessário para manter as empresas “vivas” nesta época de crise, podendo também ser um ótimo princípio a manter quando regressarmos à normalidade, uma vez que desbloqueamos um enorme potencial de grupo, que em conjunto desenhou uma nova estrutura e forma de trabalhar, orientada a resultados. A inovação tecnológica aliada à flexibilidade concedida, responsabilização, novas ferramentas e processos vão permitir uma transformação coletiva que irá, futuramente, elevar o nível daquelas empresas que melhor se adaptarem às lições retiradas destes tempos.

Na MY CHANGE acreditamos que as mudanças coletivas são aquelas que, apesar de desafiantes, permitem uma grande evolução às empresas, contribuindo para a sobrevivência de muitas delas. Estabelecer uma nova cultura de inovação que permita o swarming, fazendo com que todos se alinhem num propósito é a chave para garantir superação em tempos difíceis, bem como a prosperidade a longo prazo. Na MY CHANGE ajudamos a estabelecer e traçar a missão e propósito para a sua empresa, a preparar-se para enfrentar mudanças em tempos de crise e a alinhar processos e comunicação. Queremos ser o seu parceiro para a transformação coletiva que precisa neste momento!

Digital: mais do que nunca, uma necessidade

Os tempos que vivemos são, sem dúvida, extraordinários. A COVID-19 veio impor às nossas vidas uma série de mudanças sem precedentes, para as quais não tivemos tempo de nos preparar. Se, normalmente, lidar com estas adaptações acarreta desafios, não tendo um plano prévio de como adaptar a vida a esta nova realidade torna tudo ainda mais incerto. A verdade é que tivemos que nos moldar em todos os contextos das nossas vidas, quer a nível pessoal quer profissional. Para alguns o confinamento, que fez reaprender a viver dentro de casa, para outros uma nova rotina no local de trabalho, com inúmeros cuidados que antes não existiam. Ambos implicam uma enorme flexibilidade a ser posta em prática.

Efetivamente, não foi apenas a nível individual que estas mudanças aconteceram. As nossas empresas tiveram também que se adaptar e reinventar, de modo a permitir uma transformação completa nas modalidades de trabalho. Neste momento, o desafio de redescobrir formas de trabalho, ferramentas, de adaptar postos de trabalho e de reinventar a comunicação é uma realidade que a maioria das empresas vive. A verdade é que esta transformação não seria possível sem uma adaptação digital das empresas, tendo estas que usar tecnologias novas, mais rápidas e eficientes para se manter em linha com o mercado.

Nestes tempos em que temos que viver à distância e, ainda assim, mais conectados que nunca, é importante apostar na comunicação. Tudo pode parecer mais fácil se pensarmos que em grandes empresas a maioria dos colaboradores tem acesso, por exemplo, a um telemóvel da empresa ou a um computador. Contudo isto não é regra, e se para empresas maiores a comunicação pode parecer simples, temos também que pensar que, em muitas pequenas empresas, estes meios não estão disponíveis para todos, o que requer um maior esforço para colocar todos em articulação, por exemplo partilhando documentação por e-mail com processos, planos e tarefas. Há ainda que considerar que mesmo tendo os mecanismos mencionados anteriormente, o alinhamento pode ser difícil de conseguir se não houver um bom plano de comunicação que ponha os colaboradores todos na mesma página. Assim, é importante apostar em plataformas como Zoom, Skype ou Google Meet para poder fazer reuniões que permitam alinhar os dias, as tarefas de cada um e o trabalho a ser desenvolvido. Apostar nestas meetings diárias pode ser a chave para conseguir agilizar processos à distância e colmatar a falta de presença física num escritório. Mais que isto, há que saber escolher plataformas, por exemplo, para assuntos mais rápidos a ser tratados entre duas pessoas o Slack é uma excelente opção. Usando estas ferramentas, é possível agilizar a comunicação interna e melhorar os fluxos de trabalho. Pensando no tema dos fluxos de trabalho, há tambem que reinventar muitos workflows, usar novas ferramentas, adaptar o local de trabalho, as horas trabalhadas, desenhar novos processos. Muitos dos processos passaram a ter que ser online. Exemplos simples como compras, faturação, comunicação com fornecedores passaram obrigatoriamente a ser digitalizados.

Desenganemo-nos se acreditamos que as mudanças ocorrem apenas no interior da empresa. Alinhar a comunicação interna e os processos é crucial, contudo não podemos esquecer uma peça fundamental desta equação – os clientes. Manter relações comerciais ativas é de extrema importância nesta altura. Cultivar novas relações, com olhos no futuro, bem como manter as que já temos pode fazer a diferença entre subsistir ou ter que fechar portas. É importante perceber como podemos comunicar à distância com clientes, quais as técnicas de comunicação que temos à disposição, como usar a inteligência emocional para gerar mais empatia na forma como se abordam clientes. Perceber o estilo de comunicação das pessoas com quem falamos pode ajudar-nos a perceber como temos de nos posicionar para fazer atividade comercial com qualidade neste tempo de desafios.

Na MY CHANGE sabemos que a adaptação à mudança é imperativa para o sucesso, e que quem sobrevive é aquele que melhor se adapta. Temos as ferramentas e a sensibilidade para perceber qual a realidade de cada empresa e para agir consoante as necessidades especificas. Transmitimos, através das nossas ações, ferramentas de comunicação que permitem alinhamento interno de processos, bem como manutenção de relações saudáveis com clientes. Estaremos, enquanto especialistas em Change Management, ao seu lado neste período de adaptação. Conte connosco!

A importância da nossa saúde (física e mental) em tempos de isolamento

Nos dias que vivemos, em que o isolamento social nos foi imposto para que em conjunto consigamos travar a propagação da COVID-19 e cuidar da comunidade, é importante focarmo-nos também em nós, de forma a garantir que mantemos a nossa saúde mental e física. Naturalmente, enquanto pessoas, temos necessidades de socialização e de ter rotinas, das quais neste momento estamos privados. A volta de 180 graus a que as nossas vidas foram expostas, bem como a preocupação com o futuro, podem levar-nos a sofrer uma quebra na nossa saúde mental, tendo que tomar algumas medidas para impedir que tal aconteça.

Efetivamente, muito se tem falado sobre as consequências físicas e psicológicas deste isolamento. Uma vez que vamos passar os próximos tempos em casa, é importante definirmos que este é o nosso “novo” espaço, organizando-o da melhor forma para criarmos algumas novas rotinas. Definir zonas na casa para que possamos ter rotinas em termos de horários, de treino para exercitar o corpo, um espaço para trabalhar que nos permita manter uma postura corporal correta, são algumas das dicas que podemos por em prática para manter o nosso corpo saudável. Mas e a nossa mente? A saúde psicológica é aquela que mais está em risco e cabe a nós procurar mecanismos para nos mantermos saudáveis e preparados para enfrentar a nova realidade. Sem dúvida que é fundamental criar estes hábitos, tirar o máximo proveito da tecnologia para manter o contacto social com familiares e amigos e encontrar ocupações. Contudo, isto não é suficiente para nos manter motivados a longo prazo. Algo que é também uma necessidade de todos prende-se com o sentimento de podermos crescer e aprender continuamente. Assim, mesmo em tempo de isolamento, e colocando em prática as dicas anteriores, é importante ter tempo para dedicar ao nosso desenvolvimento pessoal, dentro do nosso trabalho e da nossa organização, apostando por exemplo no coaching.

As alturas de mudança são por excelência alturas de desenvolvimento pessoal, quando sabemos abraçar as mesmas e responder adequadamente.  É no seio destas mudanças que podemos descobrir novas formas de organização de trabalho para o nosso dia a dia, novas formas de gerar conteúdo criativo para as nossas empresas e também formas de inovar dentro das nossas funções. Pegando neste último exemplo, muitas das nossas funções podem ser reinventadas, muitos métodos e processos podem ser adaptados para nos facilitar o trabalho e muitos destes vão ser muito úteis e aproveitados no futuro.

Esta é também uma altura de excelência para se apostar na capacitação. Há que garantir que as nossas pessoas têm a capacidade de se adaptar, há que dar formação para que seja mais fácil lidar com esta mudança nas suas vidas.  É um fator que pode ser decisivo no sucesso que vão continuar a ter no seu trabalho. Ensinar a preparar e a pôr a mudança em prática, capacitar para a inovação, ensinar novas formas de adaptação dentro do nosso trabalho/função, são peças chave para manter as pessoas motivadas e garantir foco nos resultados e sucesso da empresa.

A MY CHANGE reconhece a importância que o apoio de profissionais capacitados para lidar com mudanças pode ter num processo transitório de uma organização, sabendo que a forma como a mudança é encarada é um fator decisivo para o seu sucesso. É fundamental formar, apoiar, dar coaching e ferramentas para que todos nos possamos reinventar e continuar a crescer, sendo que isto fará também com que as nossas organizações cresçam no mesmo sentido. Com este propósito queremos estar ao seu lado para crescermos juntos!

O Papel da Liderança na Gestão da Crise

Numa altura em que o novo Corona Vírus (COVID-19) se instalou e toda a sociedade se está a adaptar a esta nova realidade, é normal que também nas empresas se tenham que fazer mudanças e adaptar processos. É tempo de implementar essas mudanças, sendo que para que tudo corra pelo melhor é necessário que haja uma preparação e que novas estratégias sejam delineadas. Conhecer a organização, perceber caso a caso o que cada empresa precisa e desenhar um plano de ação são algumas das tarefas que todos os administradores e líderes de empresas/equipas têm neste momento a seu cargo.

Efetivamente, os líderes têm um papel fundamental nestes momentos, primeiro porque têm a preocupação de manter todos os seus colaboradores, bem como o próprio espaço da empresa em segurança e depois porque precisam de garantir que os resultados continuam a aparecer, tendo que manter os dois pratos da balança em equilíbrio. Algumas decisões terão que ser tomadas, questões como “quando” e “quem” deve ficar em casa começam a surgir e é necessário pôr um plano de contingência em prática. Em alturas como as que estamos a atravessar, é necessário colocar diferentes cenários em perspetiva, sendo que quem está em cargos de liderança tem que assegurar que a empresa tem a flexibilidade necessária para continuar no ativo, num tempo de crise. Preparar a estrutura é fundamental para a adaptação às mudanças, maximizar a possibilidade de os colaboradores trabalharem remotamente, garantir que há políticas de segurança no que toca a viagens de trabalho ou suspensão das mesmas, gestão dos eventos da empresa tais como conferências ou reuniões com parceiros e revisão de políticas de benefícios são algumas das preocupações dos líderes neste momento.

Toda esta preparação e a consequente implementação dos novos métodos de trabalho são cruciais, contudo não podemos esquecer uma peça imperativa para que todos estes processos fluam da melhor forma – a comunicação. Quando uma mudança é implementada, a forma como esta é comunicada aos colaboradores é o fator chave para garantir alinhamento e aceitação face à mesma. Assim, os líderes têm, também, a seu cargo o papel de difundir ativamente esta mudança. Garantir que a comunicação interna está alinhada, ou seja, que há forma de todos os colaboradores terem acesso à informação estruturada que precisam para realizar bem o seu trabalho, de forma ágil e eficaz torna-se essencial.

Outro aspeto foca-se no papel dos líderes enquanto conselheiros e agentes que podem tranquilizar os colaboradores em alturas como esta. Instruir corretamente, garantir que a empresa tem acesso a informação fiável sobre a COVID-19 que poderá difundir de forma a que a sua comunidade de trabalhadores fique em segurança torna-se também importante.

Na MY CHANGE reconhecemos a importância que os líderes têm, bem como o reforço que esta tem em tempos de crise. Consideramos importante preparar estes mesmos líderes para que possam dar a cara e comunicar as mudanças a implementar na organização, que irão levar a mesma a manter-se viva, com colaboradores alinhados e a trabalhar em prol de um mesmo propósito. Ajudamos a capacitar líderes e a alinhar a comunicação interna, para que as informações cheguem da melhor forma a todos. Propomo-nos, então, a ser um parceiro de confiança na implementação e gestão da mudança que neste momento necessita de levar a cabo na sua organização!

Como viver em teletrabalho de forma produtiva?

Nos dias que vivemos, e desde que o novo Corona Vírus (COVID-19) foi categorizado como uma pandemia mundial, muitos cuidados têm vindo a ser tomados para proteger a população, e muitos esforços se têm alinhado em prol de adaptar a sociedade a viver de forma funcional nesta época, adaptando-se uma componente fundamental no dia a dia das pessoas – o trabalho. Muitas empresas optaram por uma modalidade de trabalho remoto, uma vez que a mesma permite às organizações continuarem a produzir resultados e, adicionalmente, manter ocupados os profissionais que estão em casa.

Esta é uma questão desafiante, pois o ser humano é um ser de hábitos e quebrar as nossas rotinas pessoais e profissionais pode-nos fazer pensar que iremos baixar a nossa produtividade e iremos perder alguma qualidade de vida. A chave para lidar com esta questão é a adaptação e flexibilidade à mudança que temos dentro de nós e, que se for trabalhada e colocada em prática, nos vai permitir manter o foco durante o isolamento social.

Enquanto profissional é importante manter hábitos para manter a produtividade e, enquanto líder, é importante garantir o foco das nossas pessoas, bem como o nosso próprio alinhamento com as mesmas. Deixamos, então, algumas dicas que podem ser relevantes para este período:

1 – Manter uma rotina pessoal: sabemos que em casa é muito fácil perder rotinas, contudo é importante fazer um esforço para manter hábitos e horários. Manter a nossa hora de exercício matinal, a hora das refeições e o hábito de nos vestirmos para trabalhar são algumas dicas para podermos ter uma rotina o mais aproximada da realidade que conhecemos.

2 – Fazer listas de tarefas: é importante traçarmos objetivos concretos do que queremos fazer, quer a nível profissional (organizando o nosso dia), quer a nível pessoal, onde podemos colocar uma hora para ver aquela série ou filme, uma hora para leitura, horas para cozinhar, entre outras atividades.

3 – Manter uma rotina de trabalho: podemos começar por identificar as horas nas quais somos mais produtivos, dividindo as nossas tarefas diárias com base nisso. Manter a pontualidade, horas de pausa, contacto com os colegas e criar um espaço distinto na casa como local de trabalho é também fundamental para que o trabalho corra pelo melhor.

4 – Apostar na socialização: manter contacto com colegas e chefias é fundamental, tanto para articulação do trabalho, como para sentirmos que continuamos a alimentar as nossas necessidades sociais. Felizmente estamos numa era tecnológica em que existem inúmeras ferramentas que nos permitem esta comunicação. Para reuniões, formações ou conversas informais podemos usar plataformas como o Zoom, Slack, Skype ou Hangouts, enquanto que para manter o tracking das tarefas e o alinhamento podemos usar ferramentas como o Trello ou Asana.

5 – Acolher as distrações e as diferenças no dia a dia: Em casa vamos, sem dúvida, estar expostos a distrações, por exemplo por termos filhos por perto. Há que ter a flexibilidade de as incorporar na nossa nova rotina, encontrando mecanismos de conciliação com o trabalho.

Acreditamos que, seguindo estas pequenas dicas, será possível que os profissionais em trabalho remoto se mantenham alinhados e, em conjunto, mantenham as empresas a funcionar, com bons resultados e olhos no futuro.

Na MY CHANGE, enquanto impulsionadores do crescimento e da mudança, acreditamos que é nos tempos em que somos desafiados, e nos quais somos expostos a situações com as quais não estamos familiarizados, que crescemos e mais nos desenvolvemos. Este crescimento aplica-se tanto a nível pessoal, como a nível organizacional. Mesmo em tempos de “crise” é possível dar a volta por cima.  Este é o tempo para as empresas se reinventarem e fortalecerem. Com todas as tecnologias mencionadas anteriormente é possível manter os profissionais em contacto, sendo até uma boa altura para apostar na qualificação das nossas pessoas, por exemplo através de formações e-learning, o que permite que as mesmas se sintam valorizadas e a crescer, mesmo num período no qual não têm a sua rotina usual.

É possível evoluir, pois estas novas formas de trabalho irão permitir que, no futuro, a qualidade de vida dos profissionais aumente pois poderão, por exemplo, aliar o trabalho remoto ao presencial. É também uma ótima altura para fortalecer a comunicação, quer interna, quer com clientes, apostando na tecnologia associada à empatia.

Todas estas mudanças implicam transformação da cultura organizacional e é importante sabermos tirar o maior proveito da mesma. Na MY CHANGE posicionamo-nos como parceiros que ajudam a transformar a cultura da empresa e fortalecer as relações. Capacitamos profissionais para estes se manterem na linha da frente e temos o compromisso de caminhar com os nossos clientes, sabendo personalizar as nossas intervenções, para que se alcancem os melhores resultados!