Trabalho remoto: longe da vista, perto do coração

13 Março, 2020

O mundo atual está sujeito a mudanças a cada minuto e em tudo o que nos rodeia, sobretudo a nível digital.  A transformação digital tem permitido que as sociedades evoluam na saúde, educação, transportes e, naturalmente, também no meio empresarial. Novas formas de trabalho surgem, as pessoas passam a conhecer novas possibilidades e a querer tirar proveito das mesmas. Um bom exemplo disto é o trabalho remoto (ou teletrabalho) que tem vindo a emergir e a mostrar que, em certas situações, pode ser muito proveitoso para todos.

Pode ser desafiante adaptar as organizações a esta nova modalidade. Em algumas organizações mais tradicionais existe a ideia que o trabalho remoto é complicado de implementar e que a gestão de horários, reuniões e funções é uma tarefa impossível de se fazer à distância. Existe também a crença que estar em casa torna as pessoas menos produtivas. Esta é uma visão difundida por aqueles que acreditam que “longe da vista, longe do coração”, ou seja, que para fazer a “máquina” organizacional funcionar temos que estar todos no mesmo espaço físico.

Compreendemos que uma mudança tão gigantesca possa assustar e trazer inúmeros desafios: a boa notícia é que não se tem que fazer a caminhada de mudar o ponteiro para trabalhar remotamente de forma solitária. A chave está na preparação, na capacitação e no entendimento do que é preciso fazer para se dar este passo rumo à mudança. Cada organização tem as suas características, o seu negócio (quer seja um produto ou um serviço) e a sua cultura, e é isto que não se pode perder. Não se pode perder o propósito da organização, este tem que se manter em linha com a sua visão e ter a flexibilidade de introduzir as alterações necessárias para que seja possível que os seus colaboradores estejam juntos sem partilhar o mesmo espaço.  Há que trocar o “longe da vista, longe do coração” pelo “longe da vista, perto do coração”, há que compreender a importância de ter equipas focadas no negócio e na estratégia para que todos juntos se permitam reinventar o negócio e fortalecê-lo.

Diagnosticar, perceber as necessidades, traçar um plano de ação e treinar os colaboradores são alguns dos passos necessários para podermos implementar uma cultura de trabalho remoto. Não são apenas necessárias reuniões em salas de conversa online que permitem grupos, documentar o que cada um faz, ou usar plataformas que permitem fazer o tracking do workflow. Claro que estas dicas são fundamentais e devem ser consideradas, contudo, o mais importante é perceber como adaptar a cultura e o propósito da organização para que todos possam caminhar no mesmo sentido, mesmo à distância.

Na MY CHANGE acreditamos que as empresas capazes de fazer esta mudança são as que terão maiores probabilidades de ter sucesso no mercado e sobreviver no futuro. Mesmo que não queiramos implementar um formato 100% remoto, ter a capacidade de trabalhar, em parte do tempo, nesta modalidade permite-nos mais flexibilidade. Esta forma de trabalho permite, em muitos casos, um maior foco nas tarefas e um melhor work-life balance. Vivemos, hoje, num mundo em que epidemias ou catástrofes ambientais podem ter a força para abrandar a economia como nunca antes se viu. Estar preparado para não ter que fechar portas e poder manter serviços a partir do trabalho remoto pode fazer a diferença na sobrevivência de um negócio. Assim, preparar e recorrer a profissionais que possam ajudar a implementar esta mudança e levá-la a bom porto pode ser a chave para permanecer vivo enquanto organização. Na MY CHANGE, enquanto especialistas em Change Management, queremos ajudá-lo a fazer essa caminhada!