O encontro das Gerações Y e Z no mundo do trabalho

16 Dezembro, 2019

Uma das componentes fundamentais para o bom funcionamento de uma organização é a liderança que na mesma é praticada. Os líderes têm papeis de destaque, uma vez que se espera que influenciem e inspirem os colaboradores. Deste modo, torna-se importante que a gestão das empresas, quando procura um profissional para ocupar um papel de líder, não tenha apenas em conta perfis que vão ao encontro de um segmento, mas sim que abram o leque e percebam que as diferentes gerações que integram a empresa têm diferentes necessidades, e que é importante que essa pessoa consiga ser flexível para as colmatar a todas.

 

Efetivamente, estamos a chegar a um ponto em que as três gerações mais estudadas se vão encontrar no mercado de trabalho, fazendo com que haja uma grande diversidade de pensamento e ambições na conjuntura atual. A primeira geração de que falamos, a X (nascidos antes de 1980) já se encontra estabilizada no mercado, e por isso as suas necessidades já são bastante conhecidas, sendo que muitas destas pessoas já ocupam por si cargos de liderança. A principal questão prende-se com a geração Y (millennials, nascidos entre 1981 – 1996) e a geração Z (nascidos a partir de 1997). Estas são as duas gerações a que se tem dado mais atenção, no sentido de se perceber quais as necessidades de cada uma, e como é que o mundo corporativo, através dos líderes, pode responder às mesmas, para que os profissionais se mantenham motivados.

 

No que à geração Y diz respeito, os profissionais nasceram numa época de grande desenvolvimento tecnológico, sendo que o progresso constante e a evolução foram sempre presenças fortes ao longo do seu crescimento. Por isso, estes profissionais são naturalmente curiosos e não se movem pela estabilidade que caracteriza a geração anterior, pelo contrário: procuram novos desafios, multidisciplinaridade e inovação. A visão dos millennials sobre a liderança, por sua vez, é bastante peculiar: não se inspiram em líderes autoritários ou tradicionais, procuram cada vez mais horizontalidade, um espaço para criar e aspiram a posições com responsabilidade. Por sua vez, a geração Z nasceu já com a tecnologia implementada, espera-se que por isso tenham uma grande flexibilidade a agilidade no pensamento e que a sua maior produtividade seja em contacto com a tecnologia. Esta geração é caracterizada por uma grande preocupação com a responsabilidade social, pelo desapego pelas fronteiras geográficas (sendo cada vez mais cidadãos do mundo) e por terem necessidade de dar opiniões fortes sobre as suas crenças. Assim, procuram líderes que abram espaço para o diálogo e a mobilização.

 

Tendo este panorama em conta, na MY CHANGE percebemos que os líderes devem ter um papel adaptativo, capaz de entender e conhecer as características de cada um, ajustando-se às mesmas. Para que esta convivência inter geracional tenha sucesso, é necessário uma comunicação fluente, exigindo do líder um esforço adicional para sair da sua zona de conforto. Assim, propomo-nos a capacitar líderes para exercerem um estilo de liderança transformadora, flexível e personalizada a cada segmento de trabalhadores. O líder deve promover o diálogo e a troca de ideias entre colaboradores, para que estes possam conviver e extrair o seu máximo potencial, desenvolvendo-se enquanto profissionais e ajudando ao sucesso da organização. Por isso, a MY CHANGE será um trust advisor para os líderes que queiram manter-se na linha da frente, motivando todos os seus colaboradores.