Top 10 skills: Criatividade

22 Setembro, 2017

Numa época marcada por constantes e aceleradas transformações, as empresas gerem as mudanças, criando e inovando dentro do novo contexto. Para nos mantermos competitivos é necessário haver criatividade. Mas como podemos estimular a Criatividade?

 

A criatividade está presente em todos nós, mas não necessariamente manifestada no mesmo grau. Esta é considerada uma competência comportamental e, como tal, pode ser desenvolvida e aprimorada.

Graham Wallas (1926) desenvolveu o primeiro modelo sobre o tema, que integra 4 fases que nos ajudam no processo criativo:

  • Preparação: momento em que o indivíduo se depara com um determinado problema e recolhe informações sobre o mesmo. Depois explora e reflete sobre as dimensões do problema.
  • Incubação: fase do processo em que o indivíduo passa por um afastamento em relação ao problema, desligando-se deste, deixando-o de lado por um período. No entanto, o indivíduo mantem-se atento pois sabe que o problema ainda tem de ser solucionado.
  • Iluminação: momento em que surge repentinamente uma nova ideia, como também a visualização de uma solução para o problema, sendo utilizada a clássica expressão de Arquimedes “EUREKA!”. Os pensamentos emergentes começam a fazer sentido e o indivíduo consegue organizá-los de forma lógica.
  • Verificação: fase em que as soluções/ideias são conscientemente verificadas e testadas. Neste momento o isolamento não é aconselhável, pois o indivíduo necessita das opiniões e das reações de pessoas.

 

Quais as atitudes que promovem a criatividade?

Tolerância à ambiguidade, capacidade de adaptação, flexibilidade, capacidade de escuta ativa, intuição, clima de trabalho favorável, confiança, qualidade do feedback, suscitar a ambição, partilhar a visão, ser solidário no insucesso.

 

O que devemos evitar?

Rigidez, personalidade autoritária, intolerância, excesso de pragmatismo, stress, falta de tato, personalização do erro, falta de comunicação, ausência de processo de gestão da criatividade, falta de confiança, não se definir bem o problema.

 

“A empresa que se recusa a ser criativa, não aprimorando os seus produtos e sua estrutura, ou não estando atenta a novas descobertas desenvolvidas em outras partes do mundo, está fadada a ser superada rapidamente.”

Alberto Duailibi

 

Referências Bibliográficas:

Herrmann, N. (1996). The whole brain business book. New York: McGraw-Hill.

Wallas, G. (1926). Art of Thought. New York: Hartcourt Brace.

World Economic Forum, The Future of Jobs: Employment, Skills and Workforce Strategy for the Fourth Industrial Revolution, 2016.